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23/07/2017 13:30

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Ainda para poucos, licença paternidade de 20 dias é motivo de comemoração

Benefício foi liberado para servidores do TJMS e mães sonham com todos trabalhadores usufruindo do benefício

O Governo do Estado sancionou lei que libera a licença paternidade de 20 dias. A questão é que apenas para os servidores do Poder Judiciário, já que o projeto sancionado em junho, pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, é para os servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

A realidade é que poucas empresas aderiram ao prazo estendido, que foi proposto no Marco Regulatório da Infância. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, os colaboradores da Cassems (Caixa de Assistência de Mato Grosso do Sul) já possuem tal benefício.

Mas isso é um desejo de muitas mamães e papais, já que quando nasce um bebê, a mãe precisa de maior auxílio e o pai sente falta de maior convivência e participação no período. Esse é o caso da assessora de imprensa Tamiris Barcelos.

“Eu gostaria muito que meu marido tivesse tido esses vinte dias porque auxiliaria muito nesses primeiros dias em que estamos em recuperação. Além do que, a participação do pai na criação dos filhos é fundamental, pois eles têm uma forma diferente de lidar com as situações do que a gente”, explica.

Na segunda gestação, o planejamento do nascimento junto com as férias do esposo foi de grande valia. “Quando tive meu segundo bebê, meu marido tirou férias e foi muito bom, me ajudou muito, principalmente nas madrugadas e a dar banho do bebê, pois eu fiz cesariana e era difícil pra mim. Na nossa primeira filha, ele não pode tirar férias. Ele mesmo sentiu a diferença, pois agora no segundo ele pode participar mais do que na primeira”, conta.

Com uma recém-nascida em casa, Jordanna Villarins está aproveitando os 20 dias de licença do marido Humberto, que é bancário. “Acho ótimo, apesar da burocracia, porque nem todos os pais podem usufruir deste período”, lamenta. Para ela, ainda poderiam ser mais dias. “Eu acredito que não só poderia como deveria ser maior”, sugere.

O mesmo pensamento de Olibama Sandin, que comemorou os 20 dias de licença do marido. “Acho ótimo porque só cinco dias ele não aproveita nada já que são três na maternidade, além do tanto de coisas que precisa correr atrás. Já com 20 dias ele auxilia a mulher na pior fase do puerpério, aprende um pouco com o bebê e aproveita também o filho”, conta.

Segundo ela, o marido, que é bancário, ficou os dias com ela e ainda assim ela queria mais.  “Meu marido conseguiu 20 dias e foi ótimo pra todos nós, não sei como seria se ele não tivesse conseguido... Gostaria que tivesse mais tempo, assim como toda mulher deveria ter o direito dos 6 meses, principalmente porque só nesse período que começa a introdução alimentar”, relata.

No entanto, esse é ainda um daqueles direitos que só alguns poucos tem. 

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