Casar é o sonho de muitos casais, mas é algo que da trabalho e exige muito dos noivos. Ao contrário do que muitos pensam, não é só escolher o vestido e o local da cerimônia. Pensando em fazer uma festa que ficasse marcada para sempre, mas que tivesse a cara dos noivos, a zootecnista Estefany Eudosciak, 25 anos, e o biólogo Wellington Matsumoto Ramos, 31 anos, levaram um pedacinho da fazenda para a celebração do casamento.

Depois de cinco anos juntos, Estefany e Wellington disseram o ‘sim’ no dia 30 de abril deste ano, mas os detalhes da festa começaram a ser pensados bem antes. “Nós gostamos muito do sertanejo e sempre imaginamos um casamento na fazenda, porém seria inviável levar toda a estrutura de uma festa para o campo. Queríamos algo nesse estilo, porque faz o nosso estilo de vida”, contou Estefany.

(Na foto, noivos quiseram mostrar a identidade: Estefany de bota e Wellington de chapéu)

Em uma das idas a um Centro de Tradições Gaúchas (CTG) na Capital, o casal bateu o martelo de onde a festa seria realizada. “Com o tema da festa escolhido, fechamos o local. Achamos que o CTG teria muito a nossa cara”, disse a noiva.

Para deixar a comemoração com o ar de fazenda, o casal pensou em cada detalhe da decoração, que contou com fenos, cordas e botas. Até mesmo os tradicionais docinhos de casamento foram deixados de lado. “Decidimos fazer o tradicional churrasco sul-mato-grossense e toda a comida foi feita em panela de ferro. Para dar mais ainda o ar de fazenda, deixamos os docinhos de lado de servimos doces típicos do campo, como doce de leite e de abóbora. Nós tentamos trazer ao máximo um pedacinho da fazenda para a cidade”, comentou Wellington.

(Decoração teve a cara dos noivos e contou com a colaboração dos amigos. Na foto, Estefany com o pai)

A decoração contou com a ajuda de vários amigos, que emprestaram objetos pessoais para compor a mesa. “Como temos muitos amigos que vivem nesse meio rústico, cada um ajudou de uma maneira. Para montar a decoração, pegamos a corda de um, o feno de outro, a bota de outro. Também usamos bastante coisas nossas. A festa foi feita por nossos amigos e parentes, que também colocaram a mão na massa e ajudaram muito. Foi o casamento dos nossos sonhos, do jeito que queríamos. ”, ressaltou a zootecnista.

Nada tradicional e nem como manda o figurino, a festa rústica contou com um grupo de baile, um de pagode e um Dj que animou os convidados até o clarear do dia. “Sempre frisamos que queríamos fazer o casamento do nosso jeito, com a nossa cara e não como a sociedade impõe. Não estávamos nem aí para tendência ou moda. Só teve o que nós queríamos e superou todas as expectativas”, disse Wellington.