Quem já estava com saudade, pode comemorar. Apesar de acontecer oficialmente só no final do mês em 2017, o carnaval já deu as caras em Campo Grande e fevereiro promete intensa programação para quem está na ansiedade para a temporada das festas de rua, fantasias, batuques e (muito) glitter.
Só neste final de semana, ao menos cinco opções diferentes podem fazer a alegria do folião animado ou saudosista, de ensaios abertos a exposição em museu. A maioria da programação é gratuita ou com entradas em valores simbólicos.
(Foto: Diogo Gonçalves)
Na sexta (3), o Bloco Evoé Baco acontece no Bar da Portuguesa, que tem quitutes como bolinho de bacalhau, costelinha de pacu, lambari frito e cerveja gelada. No dia, a partir das 18h, acontece a Gira das Marchinhas, concurso que escolhe o melhor tema do carnaval deste ano, e o ensaio aberto da Charanga de Marchinhas.
Não é obrigatório, mas a organização solicita doação de um quilo de alimento não perecível, que será doado a aldeias Guarani Kaiowá pelo Coletivo Terra Vermelha. O Bar da Portuguesa fica na Rua Antônio Correa, nº 1.261, no bairro Monte Líbano.
Ainda no mesmo dia, será realizado o primeiro esquenta de carnaval do Bloco Calcinha Molhada, que segue durante todas as sextas-feiras de fevereiro. O movimento tem entrada gratuita e começa às 19h, na quadra da Escola de Samba Unidos da Vila Carvalho, que fica na Rua Manoel Joaquim de Carvalho, nº 395.
Bloco Calcinha Molhada (Foto: Álvaro Herculano)
No sábado (4), acontece 3º Grito de Carnaval do Cordão Valu, uma das mais tradicionais festas de carnaval da Capital, que reúne pessoas de todas as gerações. O evento será realizado na Concentração da Escola de Samba Igrejinha, a partir das 18h, custando R$ 5 e, depois das 19h, R$ 10.
Domingo (5) continua para quem ainda tem energia, com o ensaio aberto da Orquestra Vai Quem Vem. A programação acontece no Bar Genuíno Arte e Destilaria, que fica na Rua Aporé, nº 97, Bairro Amambaí. A entrada é gratuita.
O esquenta do bloco Capivara Blasé será também no domingo, com diversas apresentações musicais. Entre elas, da banda Sampri, o sambista Gideão Dias, Chokito Sambista, Negabi e Intimidade do Samba. Os esquentas acontecem todos os domingos até o fim do mês, gratuitamente e a partir das 16h, na Rua Santa Dorotéia, 358, Vila Carvalho.
Exposição
A exposição “O sonho não pode acabar”, com fotografias históricas das escolas de samba de Campo Grande e com fantasias do carnaval deste ano. As fotografias retratam desfiles de todas as nove escolas de Campo Grande na 14 de Julho, na Via Morena e na Praça do Papa.
As escolas retratadas são a Unidos da Vila Carvalho (criada em 1969), Os Catedráticos do Samba (1974), Igrejinha (1975), Unidos do Cruzeiro (1981), Unidos do São Francisco (1990), Unidos do Aero Rancho (1991), Cinderela Tradição do José Abrão (1992), Os Herdeiros do Samba (2007) e Deixa Falar (2011).
A exposição é realizada em parceria com a Liga das Entidades Carnavalescas de Campo Grande (Lienca). O presidente da Liga, Eduardo Souza Neto, explica que a proposta é trazer para o público um resgate da história do desfile das escolas de Campo Grande, para as pessoas terem a dimensão e importância cultural das escolas. “Desde a década de 1960 já tinha desfile na 14. Nessa época não havia preocupação de ter um acervo de fotos institucional, era mais o acervo de famílias. Por isso, conseguimos reunir para a exposição fotos de 2006 para cá”.
A exposição ficará aberta para visitação até 3 de março no MIS (Museu de Imagem e Som), Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, 3º andar, em horário comercial. A entrada é franca.
