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Campo Grande

27/05/2017 07:29

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Após fechamento da UNAE, jovens especiais ficam sem atendimento na Capital

Problema será investigado pelo promotor Eduardo Franco Cândia

O fechamento da UNAE (Unidade de Atendimento Especializado), que atende jovens e adultos com necessidades especiais, será investigado pelo promotor Eduardo Franco Cândia, da 67ª Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos de Campo Grande. A unidade foi fechada em 13 de fevereiro de 2017 e, desde então, 38 famílias estão sem atendimento.

Mãe de uma das jovens atendidas no projeto, Maria Francisca de Oliveira enviou uma carta ao MPE (Ministério Público Estadual) relatando a situação da filha, que sofre de paralisia cerebral e frequentou a UNAE durante oito anos. Segundo ela, a filha está depressiva e a doença está avançando pela falta de exercícios diários.

Maria conta que recebeu uma visita da equipe Centro-Dia explicando sobre o fechamento, que garantiu a ela uma vaga na Pestalozzi. No entanto, ela tentou cadastrar a jovem na nova instituição, levando documentos e laudos médicos, mas a assistente social nem recebeu os arquivos, informando que ela seria chamada para uma triagem que nunca ocorreu.

Outra carta assinada pela associação de pais das pessoas atendidas na UNAE implora a reabertura da unidade ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB). A associação destaca que os jovens estão tendo dificuldades para se separar do grupo, alguns estão depressivos e até agressivos pela falta de tratamento, o que atrapalha a qualidade de vida dessas famílias.

Cofinanciadora do projeto realizado por uma organização não governamental, a Sedhast/MS (Secretaria de Estado de Direitos Humanos Assistência Social e Trabalho) alega que as atividades foram suspensas por prazo indeterminado para reforma do prédio, localizado no Parque dos Poderes, que estava comprometido.

A unidade atendia 38 pessoas com necessidades especiais e suas famílias, que totalizam uma média de 130 pessoas atendidas. O atendimento especializado era feito por uma equipe psicossocial formada por psicólogos, psicopedagogos e assistentes sociais. Também eram ofertadas oficinas de artesanatos, tapeçaria, musicalização, artes, leitura, educação física, canto, inserção no mundo do trabalho, atos de cidadania, culinária e Oficina de Vivência para as mães.

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