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Campo Grande

04/05/2018 15:15

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Após reclamações, UFMS diz que avalia semanalmente alimentos do Restaurante Universitário

A reitoria afirmou que, quando necessário, a empresa responsável pela refeição é notificada diante das reclamações

Após reclamação de diversos alunos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) sobre a qualidade da comida servida no RU (Restaurante Universitário), a reitoria do local afirmou ao TopMídiaNews que acompanha de perto o funcionamento do restaurante e, semanalmente, realiza uma avaliação presencial para tomar conhecimento das críticas, sugestões e elogios daqueles que adquirem alimento no local.

Conforme a universidade, a empresa responsável pelo fornecimento de alimentos é notificada sempre que necessário. “A UFMS tem acompanhado de perto o funcionamento do Restaurante Universitário da Cidade Universitária, em Campo Grande, por meio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis. Semanalmente é feita avaliação presencial e também existem os canais oficiais (Ouvidoria e o e-mail ru.proaes@ufms.br) para registro de críticas, sugestões e elogios. Todo esse material é avaliado pela Comissão de Acompanhamento e, sempre que necessário, a empresa é notificada, de acordo com o contrato de fornecimento de alimentação”, disse a reitoria.

Os alunos relataram que a qualidade da comida servida, com preço acessível para os alunos, é de qualidade ruim e já houve casos em que um aluno passou mal ao comer alimentos servidos no restaurante.

O custo da refeição é de  R$ 2,50 a R$ 4,50 para alunos da graduação e R$ 6,00 para pós-graduação, tanto em almoço quanto jantar. Um estudante do 5° semestre de Engenharia da Computação, que optou por não se identificar, afirmou que passou por maus bocados na hora de se alimentar.

“Sempre está queimada a comida, não é um alimento bom, é de qualidade ruim, eu prefiro almoço vegetariano, mas é complicado. Todos os dias tem algum problema na comida, o RU antigo era muito melhor que esse”, diz o estudante.

O aluno destaca ainda que foi parar no médico após a refeição. “Eu só como aqui, fico o dia todo estudando, então não tem como ter sido de outro local. Eu tive Giárdia [parasita intestinal], passei muito mal e tive que ir ao médico. Paguei R$ 92 no remédio para melhorar, é complicado, deixa a desejar demais a comida”.

Outros estudantes compararam a carne servida com chiclete. “A qualidade às vezes não é boa, já comi carne que mais parecia um chiclete, tive dificuldades de mastigar, estava ruim. Não anima não comer, mas temos que comer aqui”, disse o estudante de administração Weliton dos Santos Fernandes.

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