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Campo Grande

Após matéria, assistência atende morador de rua que procura família e garante volta ao lar

José disse que sonha voltar a rever os familiares e uma parte deles reside em Bonito

13 novembro 2018 - 17h00Por Dany Nascimento

Após matéria divulgada no TopMídiaNews, a assistência social do município verificou a situação de José Antônio Rodrigues de Lima e afirma que uma equipe constatou que ele faz parte dos membros do Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante). José relatou para a reportagem que precisa de ajuda para reencontrar a família, já que vive pelas ruas da Capital, dependendo da solidariedade da população.

De acordo com a assistência social, no primeiro contato que teve com o centro pop do Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS), José teria dito que não gostaria de voltar para a convivência familiar por ter vergonha da vida que leva atualmente. “Verificamos que ele tem cadastro no Cetremi, no primeiro contato ele afirmou que não queria voltar para a família porque tem vergonha da vida que leva. Agora ele está recebendo atendimento médico, vamos voltar a conversar com ele e se for da vontade dele, vamos fazer de tudo para ajudar ele a voltar para a família”.

O caso

Pelas ruas de Campo Grande e longe de casa, a solidão é a única companhia de José Antônio Rodrigues de Lima. Ele pede ajuda para reencontrar a família, após a vida tomar rumo que o levou a perder quase tudo o que tinha.

Do município de Grão Mogol, Minas Gerais, José teria saído para trabalhar, ficou doente, perdeu emprego e, consequentemente, como custear casa e comida. Não conseguiu outra oportunidade e há algum tempo vive em situação de rua, quase sempre na região do terminal de ônibus General Osório e a base da solidariedade de quem por ali passa.

Hoje, com quase 50 anos de idade, perdeu contato com amigos, conhecidos e familiares, e pede ajuda para encontrar os parentes. Alguns deles estariam até próximos, relata, e viveriam em Bonito.

Uma postagem que conta a situação de José tem sido compartilhado em redes sociais, mas não há, ainda, informação de que algum conhecido tenha entrado em contato com o homem.

Sem telefone, a forma mais fácil de encontrá-lo é na Rua Rio de Janeiro, próximo ao Mercado Gaúcho, no bairro General Osório, ou em contato com o jornal pelo número abaixo.

*Matéria editada às 10h45 para correção e acréscimo de informação.