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Campo Grande

08/07/2017 11:00

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No bairro Campo Alto, poeira, barro e lixo fazem parte do cotidiano de moradores

Os moradores reclamam de lama em dias chuvosos e poeira em dias de sol

Os moradores do bairro Jardim Campo Alto demonstram que perderam a ‘fé’ no Poder Público, quando o assunto está voltado para melhorias realizadas nas ruas da região. A população reclama da poeira em dias de sol e da lama, em dias chuvosos. Recentemente, a prefeitura disponibilizou serviços de cascalhamento no local, mas segundo os moradores, dentro de alguns meses, tudo volta ao ‘caos normal’.

Além disso, os moradores têm que lidar com descarte de produtos estragados. Diversos terrenos abandonados por moradores são alvos de pessoas que descartam aquele eletrodoméstico que não utiliza mais. O pedreiro Elias dos Santos, 47 anos, que reside no bairro há mais de 35 anos, afirmou ao TopMídiaNews que o local é campeão em problemas e diz que, diariamente, os moradores ‘comem poeira’ ao caminhar pelas ruas do Campo Alto.

“Aqui tem muitos problemas, somos os campeões em ter defeitos no bairro. É uma vergonha um bairro antigo não ter qualidade de vida para oferecer aos moradores. Agora eles passaram a patrola aqui, mas daqui alguns meses, fica lotado de buracos, é horrível para passar. Um bairro como esse era para ser asfaltado e não oferecer lama e poeira. Caminhando, encontramos fácil televisão quebrada, micro-ondas, liquidificadores, que as pessoas vem de outros bairros descarta aqui”, afirma o morador.

                                                   

Foto: Dany Nascimento

Assim como Elias, Josivaldo Clemente Batista, 44 anos, que mora na região há 11 anos, afirma que aqueles que necessitam utilizar o ônibus coletivo para chegar ao trabalho chegam com os calçados sujos. “Aqui a poeira toma conta, mas ainda é bom enquanto está sol, quer ver caos mesmo vem aqui na chuva. Tem pessoas que saem para trabalhar e chegam com o calçado recheado de barro, é triste porque pagamos impostos assim como todas as pessoas e não temos direito de ter asfalto”.

A idosa Liberina Soares dos Santos, de 66 anos, diz que, em época de chuva, o local abre crateras que impedem o tráfego de veículos. “Aqui é uma tristeza, casa não para limpa, as coisas de casa ficam empoeiradas, mas quando chove que fica difícil porque abre crateras que causam até acidentes. As pessoas não conseguem andar de carro, de moto então, a rua derruba. Sempre foi assim e sempre será, a nossa realidade aqui ninguém muda, promessas os políticos fazem, mas mudar, nada muda”.

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