Com faixas espalhadas, cerca de 300 famílias ocupam a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Campo Grande. Manifestantes de nove movimentos sociais estão no local e dizem permanecer até conseguirem uma resposta do presidente do órgão.

A sede do Incra que fica em um prédio localizado na Rua Antônio Maria Coelho, na região central de Campo Grande, foi dominado pelos manifestantes por volta das 5h da manhã desta segunda-feira (23), e a ordem é ficar no local por tempo indeterminado.

Conforme um dos organizadores da manifestação, Claudinei Rondon Monteiro, os protestantes querem rapidez no processo de reforma no Estado. "Queremos o cadastramento das famílias acampadas e vistoria nas áreas. O presidente do Incra, Leonardo Goes, nos prometeu que tudo o que estamos reivindicando ficaria pronto até o último dia 21 de dezembro e até agora ninguém nos ofereceu uma resposta", destacou.

Ainda segundo Claudinei, nesta terça-feira (24), parte do grupo vai fazer uma manifestação em Brasília. "O presidente do Incra disse para a gente que nossos problemas seriam resolvidos e nada fez, nem nos respondeu, então vamos até Brasília se necessário", apontou.