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Campo Grande

Com virada de tempo, risco de H1N1 aumenta e mãe reclama de falta de isolamento no Prontomed

Assessoria explicou que emergência lotada dificulta, mas procedimento está sendo seguido

20 abril 2018 - 17h00Por Liziane Berrocal

Com o tempo instável a ocorrência de gripes e resfriados os setores de emergência estão com vários pacientes com suspeita de H1N1. E a doença, que se não for tratada corretamente pode levar a morte deixa os pais preocupados, em especial com a situação de isolamento que a doença necessita. Rosilda Soares Macedo, mãe do pequeno Augustus Thor Macedo Aquino, dois anos, entrou em contato com a redação para reclamar da falta de isolamento no Prontomed, setor particular da Santa Casa de Campo Grande.

A criança que está com suspeita de H1N1 está em observação e “no oxigênio” internada na emergência do local, porém, apesar da recomendação médica de que é preciso ficar isolada, Rosilda reclama que o procedimento não está sendo seguido corretamente.

“Ontem colocaram mais pacientes com ele, e pelo procedimento fui orientada que ele tem que ficar sozinho. É isolamento, não pode ficar entrando ninguém. E se meu filho estiver realmente com a H1N1? Coloca em risco meu filho e outros pacientes. Estamos em cinco no isolamento, mas se não tem local para colocar é preciso se organizar”, explicou.

Ela reclama na falta de seguimento em ações comuns de isolamento. A criança foi internada nesta terça-feira (17) e o exame para o vírus foi realizado na quarta-feira (18). “Só que demora pelo menos cinco dias para sair o resultado e enquanto isso coloca-se em risco tanto meu filho quanto outros pacientes”, reclama.

Outro lado

Por meio da assessoria de imprensa a Santa Casa de Campo Grande explicou que, com a virada de tempo é grande o número de crianças que dão entrada no Prontomed com sintomas de gripe e o exame é feito por segurança para identificar qual tipo de gripe é, inclusive o H1N1, porém o resultado do exame sai em cinco dias úteis.

O protocolo diz que a criança fica com isolamento de gotícula, que é de um metro de distância, bem como preconiza que fique no ECI, não sendo possível fechar a emergência no caso deste tipo de isolamento.

Após o contato da reportagem a criança foi removida para o setor intermediário de cuidados, após a mãe aceitar a transferência do paciente.