Moradores e comerciantes do bairro Itamaracá tentam se proteger da ‘bandidagem’ através de correntes e cadeados e, mesmo assim, acabam sendo vítimas de roubos diariamente na região. O idoso Reinaldo Bassani, de 67 anos, afirmou ao TopMídiaNews que as pessoas são vítimas de roubos em plena luz do dia e nem mesmo o dono de uma banca de jogo do bicho escapou da ação dos bandidos.

“Aqui a região é boa, mas infelizmente estamos recheados de malandros. Tem muito trabalhador aqui, mas enquanto os trabalhadores saem para trabalhar, os malandros entram nas casas e levam as coisas. Até o dono de uma banca pequena de jogo do bicho foi alvo, os malandros entraram na banquinha dele quando tinha apenas doces, como bala, chiclete e pirulitos e levaram tudo. Entraram pelo teto da banca, é um absurdo isso”, afirma Reinaldo.

Bassani destaca que reside na região há 47 anos e vê diariamente o tráfico de drogas nas esquinas. “Aqui você vê eles vendendo droga nas esquinas, é sempre assim. Durante a noite, eles se aglomeram nas esquinas e ficam vendendo e usando também”.

O comerciante Jaime Martins da Silva, 39 anos, conta que está na região há 10 anos e sua loja foi alvo de bandidos por duas vezes. No último roubo, o comerciante sofreu um prejuízo total de R$ 1.500,00.

“Eles entraram durante a madrugada e levaram minhas mercadorias. Isso porque eu tenho muitos cadeados, mas não adianta, eles cortam os cadeados e entram mesmo. É difícil um comércio que ainda não foi roubado aqui, o mercado já foi, a barbearia, vários comércios são alvos”, disse Jaime.

Concordando com os colegas comerciantes, o dono de uma barbearia, Nivaldo Gomes Ribeiro, 60 anos, diz que a região tinha melhorado, mas agora voltou a ter muitos registros de roubos. “Melhorou muito, aqui já foi bem pior, só que agora está tendo muito registro de roubo. Eu deixo minha porta com cadeados, mas não adianta, a malandragem vem, quebra e mesmo assim ainda entram e levam mercadorias, dinheiro, o que eles encontrarem pela frente”.

O TopMídiaNews entrou em contato com a prefeitura da Capital para saber se a guarda municipal pode contribuir para diminuir o número de roubos na região, mas até o fechamento desta matéria, nenhuma informação foi encaminhada.