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Campo Grande

28/11/2017 17:00

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Conselho de Saúde denuncia ao MPF e MPE falta de materiais e medicamentos na Capital

Entidade aponta dívida de R$ 23 milhões em repasses e questiona falta de mobilização da Sesau

Frente a inúmeras reclamações da população e de funcionários de unidades de saúde de Campo Grande, o Conselho Municipal de Saúde decidiu levar a questão da falta de medicamentos, insumos e materiais de urgência e emergência ao Ministério Público Estadual (MPE-MS) e ao Federal (MPF), além de acionar o Fundo Nacional de Saúde.

Em coletiva de imprensa, Maria Auxiliadora Vilalba Fortunato, presidente do Conselho, lista a série de medidas definidas pela mesa diretora da entidade para enfrentar a situação, consequência da falta de repasses de verba federal. A soma desta dívida seria de R$ 23 milhões.

“Vamos fazer um ato para que paguem esta dívida ao fundo municipal de saúde, e encaminhar ao MPE e ao Conselho Estadual para exigir o pagamento. Hoje faltam materiais para nossas unidades de saúde, falta repasse e há corte em serviços”, posiciona-se a representante do Conselho.

Os documentos que denunciam a situação e apresentam planilhas do que está em falta, com seu respectivo valor, devem ser protocolados em cada órgão ainda nesta terça-feira (28).

Em falta

Entre os medicamentos em falta, estão Amoxicilina, Ibuprofeno, Alopurinol, Cloreto de Potássio, Ginkobiloba, Cefalexina, Ácido Acetilisalicílico, Captopril, Carbonato de Lítio, Cilostazol, Fenitoína, Guaco, entre outros.

Materiais básicos e de serviço médico hospitalar como luvas, seringas e itens de higienização, além de papéis para impressão e entrega de exames, envelopes, canetas e papel higiênico também são alguns exemplos de itens faltantes.

No início de novembro, a 32ª Promotoria de Justiça de Saúde Pública em Campo Grande instaurou Inquérito Civil para apurar a suposta falta de medicamentos de fornecimento obrigatório pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em Mato Grosso do Sul. A investigação é conduzida pela Promotora de Justiça Filomena Aparecida Fluminham.

Os itens teriam sido dispensados pela Casa da Saúde (Farmácia do Componente Especializado - CAFE), que funciona como uma farmácia especializada, ligada à SES (Secretaria Estadual de Saúde), e há meses beneficiados se queixam da situação. Alguns desses medicamentos são para pacientes diabéticos, pessoas com sistema imunológico deficiente ou com disfunções hormonais.

Confira aqui a lista de todos os medicamentos que devem ser fornecidos pela Casa da Saúde em Mato Grosso do Sul.

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