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Campo Grande

19/01/2017 10:57

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Convênio entre governo e prefeitura vai destinar R$ 30 milhões para recapeamento de ruas

Segundo a prefeitura, existem cerca de 250 mil buracos em Campo Grande

O convênio firmado entre a prefeitura e o Governo do Estado vai destinar R$ 30 milhões para o recapeamento do asfalto de Campo Grande. Os R$ 20 milhões restantes devem continuar a ser investidos nos serviços de tapa-buraco. As informações são do prefeito Marquinhos Trad (PSD), durante agenda pública na manhã desta quinta-feira (19).

Segundo ele, existem cerca de 250 mil buracos na Capital, conforme estimativa da Secretaria de Obras. Durante os primeiros 14 dias da atual administração, foram tampados 15 mil buracos. Com o convênio, de acordo com Marquinhos, as 19 equipes que atuam no serviço hoje podem ser ampliadas para 30.

“A questão dos buracos ultrapassou as questões da trafegabilidade e acabou no cemitério. Um crime foi cometido na nossa cidade. Um homem que jurou pela sua farda proteger a população acabou matando um empresário que estava na sua flor da idade. E um buraco foi motivo disso tudo. Esse é só um exemplo de como os buracos tem afetado os campo-grandenses”, declarou.

Marquinhos voltou a destacar que o tapa-buraco não é a melhor solução para o problema, já que o efeito é paliativo, mas destaca que a situação estava tão grave que ultrapassou necessidades básicas como saúde e educação. “Na campanha, pela primeira vez a população não pediu, saúde, educação, não pediu segurança. Eles me pediram, por favor, tapem os buracos”.

Mesmo de férias, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi prestigiar o evento de assinatura do convênio. Segundo ele, o tapa-buraco, apesar de não ser o ideal, é uma questão de emergência porque 40% da população do Estado mora em Campo Grande e diversas vias estão transitáveis.

“Com parcerias a gente consegue resolver tudo. É o exemplo da humildade dos gestores que estão responsáveis por resolver os problemas dos municípios. Nunca houve boicote com relação a Campo Grande. Sempre tentamos buscar parcerias”, ressaltou.

Obras paradas

O recurso pode ser destinado a obras de pavimentação e infraestrutura que estão paradas. Segundo a prefeitura, de 25 obras previstas, duas estão licitadas e não foram iniciadas; 31 frentes de serviço estão por licitar e cinco estão em andamento. No total, são cerca de 200 quilômetros de recapeamento e pavimentação.

Para estas obras há um saldo de R$ 236,7 milhões de um financiamento de R$ 311,7 milhões contratado junto à Caixa Econômica Federal, do chamado PAC (Programa de aceleração do Crescimento) Pavimentação. Do valor emprestado, só foram investidos R$ 75 milhões, com 24% das obras executadas.

Faltam licitar as pavimentações dos bairros Nova Campo Grande (orçada em  mais de R$ 80 milhões); Vila Nasser (R$ 15 milhões); José Tavares (R$ 12,6 milhões); Jardim Anache (R$ 7,8 milhões) e do Nova Lima, que só teve uma etapa licitada (R$ 20,9 milhões).  Há outras cinco frentes de asfalto paradas: obras financiadas com recursos da União para atender o Jardim Nashivelle; Aero Rancho; Cidade Morena; além de drenagem no Jardim Botafogo e Residencial Ramez Tebet.

Obras em parques lineares também estão no pacote. Na região do Segredo a construtora desistiu e rescindiu o contrato que previa a ligação da Avenida Heráclito Figueiredo a região do Nova Lima. Também está neste pacote a urbanização do Córrego Bálsamo, com abertura de uma avenida que começa no macro anel rodoviário e termina na Avenida Guaicurus, perto do Museu José Antônio Pereira.  A obra de R$ 40 milhões ficou travada porque a Prefeitura não concluiu a desapropriação de mais de 100 imóveis que ficam no trajeto do prolongamento da Rua Victor Meirelles, abaixo da Avenida Gury Marques.

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