Aplicativos de namoros, redes sociais, internet 4G... nem toda a facilidade que as novas tecnologias oferecem é capaz de mudar a opinião dos solteiros assumidos.
Lucas Silva Souza tem 29 anos e nunca namorou. O administrador não tem vergonha de falar que nunca se apaixonou e as paqueras duraram, no máximo, três meses. Usuário assíduo dos aplicativos de namoro, Lucas diz não ter pressa para arrumar uma namorada.
Mesmo com toda a pressão da sociedade, os solteirões de Campo Grande devem continuar escolhendo a dedo os relacionamentos. Com a faixa etária maior que 25 anos, quem opta pela liberdade vê na vida de solteiro uma oportunidade de se autoconhecer e não “perder o tempo” com namoros frustrados.
“Namorar para iludir eu não vou namorar. Se for para fazer isso, eu prefiro ficar solteiro.”
Na adolescência, a maioria dos amigos preferia quantidade e não qualidade. O jovem conta que começou a sentir o peso da solidão depois que entrou na faculdade.
“Mas eu vi que tudo tem seu determinado tempo. Essa é a minha teoria e eu não sou esses de ficar me relacionando com uma, duas, três ao mesmo tempo e minha geração não quer assumir para a família qualquer companheira.”
O aplicativo de namoro foi uma boa saída para aqueles que não estão desesperados pelo casamento. De acordo com os usuários, pelo programa é possível conhecer muita gente, de diferentes ciclos de amizades. A enorme gama de opções facilita a interação entre os internautas.
“Exemplo, às vezes eu tenho um amigo em comum com a pessoa, mas por não frequentarmos os mesmos lugares, ficaria difícil nos conhecermos.”
Lucas garante que a nova geração dos solteiros possui mais maturidade na reciprocidade do relacionamento. Apesar de evitar frequentar baladas, o administrador se diverte indo em barzinhos e fazendo programas mais sociais.
“Por incrível que pareça, a minha galera é dividida em dois grupos, os recém-separados e os que nunca namoraram.”