A+ A-

sexta, 19 de abril de 2024

sexta, 19 de abril de 2024

Entre em nosso grupo

2

Campo Grande

29/03/2017 15:23

A+ A-

Dona de estacionamento diz sofrer ameaças e falsas acusações por interdição de concorrência

Local cobrava pagamento simbólico a universitários, que fizeram abaixo-assinado contra o fechamento da área

Apontada por um grupo de universitários como a responsável pela interdição de estacionamento próximo a Uniderp, a locatária de estacionamento próximo se defende das acusações e diz que irá recorrer à Justiça para provar seu não envolvimento com o caso. Os responsáveis pelos veículos no local interditado cobravam apenas valores simbólicos, ou seja, os motoristas podiam pagar o valor que quisessem, desde centavos a reais para estacionar os veículos enquanto assistiam aula.

Conforme os estudantes, a cobrança livre estaria ‘incomodando’ a concorrência, que cobra entre R$ 3 e R$ 5 reais pelo mesmo serviço. Na área, foi colocada uma placa, que possui o símbolo da prefeitura, informando a área passaria por revitalização, proibindo motoristas de estacionarem veículos durante esse período.

Em resposta à matéria que relatou o caso, Rose alegou inocência e que está ‘sofrendo ameaças, ofensas e prejuízos, por causa dessas acusações vindas desse abaixo-assinado’. Ela ainda alega que está sendo acusada, sem provas, de ser responsável por multas aplicadas pela Agetran (Agência Municipal de Trânsito) aos veículos que estacionam nas proximidades, como uma estratégia para ganhar clientes.

Outro dono de estacionamento, que optou por não se identificar, afirmou que os estudantes acusam os donos de estacionamento, mas nem a prefeitura saberia explicar de onde veio a placa e nem o que será feito no local. "Os estudantes deixam de colocar carros aqui porque falam que nós somos responsáveis pelo fechamento daquele terreno, mas nem a prefeitura sabe explicar o que aconteceu, quem colocou a placa e muito menos o que será feito aqui", disse.

A área de fato pertence à prefeitura, mas a assessoria de comunicação afirmou à reportagem do TopMídiaNews que não conseguiu confirmar se a interdição foi realmente feita pelo executivo. A Uniderp já havia encaminhado um ofício para o secretário de meio ambiente e desenvolvimento urbano, em 2016, solicitando uma reunião para tratar sobre o local, que funcionava de forma irregular, mas nenhuma resposta foi dada.

Carregando Comentários...

Veja também

Ver Mais notícias