O Procon Municipal acompanha, desde o início da mobilização nacional de caminhoneiros, o cumprimento de série de regras a serem cumpridas pelos estabelecimentos de venda de combustíveis para veículos, em Campo Grande. Na noite deste sábado (27), o órgão fiscalizou e orientou comerciantes e clientes sobre os direitos do consumidor.
Conforme o secretário da Subscretaria de Proteção e Defesa do Consumidor de Campo Grande, Valdir Custódio, o foco é prevenir cobrança de preços abusivos, venda acima do limite de 20 litros por cliente e o abastecimento de galões ou garrafas pet. Neste último caso, só é autorizada a venda para raros casos de quem possui galões homologados pelo Inmetro.
As ações são feitas de forma preventiva e foram intensificadas especialmente após as denúncias de que diversos estabelecimentos estavam praticando preços maiores do que poderiam, legalmente. Os casos constatados de superfaturamento foram encaminhados ao Procon Estadual, responsável por tomar providências.
Contudo, o secretário esclarece um ponto importante a ser observado pelo consumidor. “Tem muita gente reclamando do valor, mas não observou que há três tipos de gasolina, comum, aditivada e mais pura, que sempre foi mais cara”, orienta.
Sobre os boatos de que estaria sendo comercializado combustível adulterado, ele explica que é difícil, neste momento, que a fraude seja aplicada, já que o monitoramento nestes estabelecimentos é frequente.
“Fomos acompanhar o reabastecimento desses locais justamente para eliminar adulteração. O combustível é testado no momento do abastecimento, quando chega já é tirada uma mostra do produto, e a quantidade tem que bater todos os mililitros da bomba com o galão. Sobre a qualidade, também é feito o teste imediatamente”, diz.
O Procon continua a agir de forma preventiva e “ com prudência, para que o consumidor pague o justo”, finaliza Custódio, até que a situação seja normalizada.
