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Campo Grande

20/10/2017 17:00

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Invasores foram notificados e desobedeceram ordem de despejo, revela Emha

Primeiros esqueletos de barracos foram demolidos há cerca de duas semanas, segundo a prefeitura

Os moradores dos barracos derrubados na manhã desta quinta-feira (20), no Polo Empresarial Oeste, próximo ao Indubrasil, foram notificados e voltaram a invadir a área da prefeitura mesmo com a ordem de despejo e demolição de esqueletos há cerca de duas semanas. É o que informa a Emha (Agência Municipal de Habitação).

“A Emha esclarece que há cerca de 2 semanas, equipes da Prefeitura já haviam derrubado 10 esqueletos de barraco e notificado os invasores da área pública municipal localizada na região do Indubrasil para que não voltassem a invadir este local. Entretanto, desobedeceram as ordens da Semadur, pois já sabiam de que se tratava de uma ocupação irregular”, destaca.

De acordo com a prefeitura, hoje “os invasores foram notificados para desocupação imediata”, quando o maquinário da Semadur foi levado ao local. A força-tarefa para conter a invasão fez registros fotográficos dos barracos que permaneceram, porém, não há projetos habitacionais previstos para atender os invasores.

Apesar disso, a assessoria do município faz um alerta de que o terreno é impróprio para construção de casas. “Faz-se necessário ressaltar que esta área localizada no Indubrasil não é compatível para parcelamento, já que não possui condições de moradia. Trata de um zoneamento industrial sem infraestrutura para abrigar projeto habitacional”, diz.

Moradores registraram a ação da prefeitura pela manhã - Foto: Repórter Top

Na área, vivem cerca de 90 famílias. Um dos moradores, que preferiu não se identificar, relatou o clima de insegurança hoje pela manhã. “Tem gente aqui há cerca de dois anos. A prefeitura veio para derrubar os barracos recentes, que estavam sendo montados de uma semana pra cá. Vão ficar os mais antigos. São cerca de 90 famílias. Tem gente desesperada aqui. Gente com família. Complicada a situação”, revela.

Conforme a Emha, a força-tarefa tenta coibir a invasão de terrenos da prefeitura para evitar um novo processo de favelização em Campo Grande. Para a Agência, as invasões de áreas públicas prejudicam o desenvolvimento da cidade, afetando diretamente todo o planejamento de habitação de interesse social.

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