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Campo Grande

há 6 anos

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Licitação para substituir Exército em obras de pavimentação fica para 2019

Prefeito Marquinhos Trad afirma que atraso das obras não deve prejudicar comerciantes da região

A escolha da empresa que deve substituir as equipes do Exército na implantação do projeto de mobilidade urbana na região das avenidas Brilhante e Bandeirantes, em Campo Grande, só deve acontecer em 2019. Isso porque, segundo o prefeito Marquinhos Trad (PSD), a licitação será aberta somente quando os militares entregarem os trechos os quais se comprometeram a finalizar, até o final deste ano.

“Estamos pensando nos comerciantes, observando como vai ser feito para não prejudicá-los nas obras da outra via. Se você obstar de uma vez por todas o outro lado da via que vai chegar até eles, aí você vai ter mais complicações. Até o final do ano o exército tem que entregar”, afirmou Trad.

Coordenador das obras de drenagem pelo exército, Tenente Amaral explica que serão implantadas seis ‘bocas de lobo’ em aproximadamente seis quadras na Rua Hermenegildo Pereira, para resolver os problemas de alagamento na região. Até a sexta-feira (20), o trecho da via entre as avenidas Brilhante e Bandeirantes, permanece interditado, enquanto cerca de 50 homens trabalham no local.

Buracos para implantação de canos de drenagem chegam a 2 metros de profundidade. (Foto: Wesley Ortiz)

As frequentes interdições, parciais ou totais, são alvo frequente de reclamação de moradores e comerciantes. Marquinhos atenua o problema, afirmando que a circulação por ali, apesar de não permitir veículos, é ‘tranquila’.

“Você tem que ver dois pontos ali, primeiro o acesso deles não foi obstruído 100%. Quem quiser chegar a qualquer comércio ali consegue chegar com tranquilidade. O desconforto que tinha muitas vezes era a pavimentação asfáltica que tinha antes. Na época do ex-prefeito [Alcides Bernal, PP], firmaram o convênio, mas não conseguiram sequer iniciar as obras”, declarou.

Prefeito minimiza impactos da interdição das vias (Foto: Wesley Ortiz)

Redução de contrato

Publicado no início de abril, o extrato do segundo termo aditivo que reduziu em 75% o valor do convênio para a drenagem e recapeamento de vias na cidade, firmado em 2012 entre a prefeitura e o 9º Batalhão de Engenharia de Construção, unidade do Exército. As obras proporcionariam requalificação asfáltica e a implantação de rede de drenagem que integram o corredor de transporte coletivo da Capital.

Na prática, o comunicado diz que pelo serviço o Exército receberia de R$ 24.046.944,07, mas esta soma cairá para R$ 5.786.715,57, ou seja, uma redução de 18.260.228,50.

“No início na nossa gestão, foi repactuado, vistos novos valores e eles iniciaram as obras. Por questão unilateral, deles, entenderam que não dariam condições de seguir com a obra, mas finalizariam o trecho já iniciado. Estamos honrando com obrigação, honrando pagamentos”, diz o prefeito.

Avenida Bandeirantes, parcialmente interditada. (Foto: Wesley Ortiz)

Fiscalização

Sobre os problemas enfrentados pelo Exército nas obras, entre eles o encontro inesperado de rede de fibra ótica da empresa Oi, e rompimento de tubulação de água, Marquinhos diz que não há como cobrar tudo correto antes do prazo de finalização, em dezembro.

“Essa fiscalização é da prefeitura e da Caixa Econômica, mas o exército ainda não entregou a obra, estão dentro do prazo, por isso não vimos aquilo como algo que tenha que ser imediatamente corrigido”, finaliza.

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