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Campo Grande

06/12/2016 08:11

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Estelionatário vende materiais de construção, dá calote e desaparece na Capital

Vítimas dizem que homem abandonou depósito, deixando funcionários sem receber e cliente sem produtos

Após comprar materiais para a construção da laje de sua casa, Maria José só não contava que teria surpresas desagradáveis, com destino final em uma delegacia de polícia. Maria afirmou ao TopMídiaNews que procurou uma loja que vende materiais para a construção de lajes na Rua Joaquim Manoel de Souza, no bairro Vila Olinda. Lá, ela foi atendida pelo responsável pela empresa, identificado como Anderson Clayton Rodrigues, que recebeu o pagamento total dos materiais e disse que entregaria no prazo de 10 dias.

"Ele recebeu R$ 3.900, me deu prazo de 10 dias e até agora não entregou nada. Voltei à empresa, ele ficou dando desculpas de que faltava isso e aquilo, mas sempre falando que entregaria. Voltei na empresa agora e me falaram que ele simplesmente desapareceu, ninguém se responsabiliza pelas atitudes dele no local e eu fiquei sem receber. Comprei 165 metros de laje, recebi metade do material, falta 280 EPS, que é um tipo de isopor utilizado para fazer a laje e mais dois trilhos de 5,10 metros", explica Maria.

Revoltada com o descaso, Maria José registrou um Boletim de Ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, já que foi prejudicada com a não entrega do restante dos materiais. "Estou na delegacia e vou registrar um boletim de ocorrência como recibo que tenho em mãos, que foi assinado pela secretária da empresa. Eu paguei pelo material e não recebi, tento ligar para ele, não me atende, tenho quatro números de telefone e ele não atende em nenhum deles".

Questionada sobre comprar os materiais na loja de Anderson, Maria diz que foi indicada por amigos que já tinham feito o trabalho no local. "Amigos já fizeram serviço lá e tinham como referência, mas no meu caso, estou passando por toda essa dificuldade, correndo risco de perder tudo que paguei".

O TopMídiaNews entrou em contato com Luiz Masayuki Fukunaga na loja de materiais, que informou que teria alugado o local para Anderson, que trabalhava no depósito desde 2014. "Eu aluguei o local para ele, que ficou tocando a loja de venda de lajes. Conheço ele desde criança, conheço os pais dele. Só que agora de manhã, me chamaram na empresa e me contaram que ele sumiu, que teve um problema de família, deixou a esposa e foi embora. Eu deixei um caminhão no nome dele e, pelo jeito, ele foi embora com o caminhão e tudo, porque eu tento ligar para ele, mas não tenho retorno".

Luiz disse que diante do problema de Maria José, nada pode fazer, já que não responde pela empresa e destaca ainda que dois funcionários ficaram sem receber pagamento. "Em relação a Maria José, ela veio aqui de manhã, expliquei a ela que não sabemos dele, infelizmente quem pode responder por isso é apenas ele, porque a minha empresa eu fechei em 2014, apenas aluguei o espaço para ele. O que eu posso fazer, é acionar ele na Justiça com os funcionários, para que eles recebam, porque também foram abandonados".

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