Dezembro marca os 30 anos do Dia Mundial contra a AIDS, tratamento e acompanhamento das pessoas que vivem com HIV. O mês é caracterizado também pela cor vermelha como forma de chamar atenção das pessoas para conhecer de se conscientizar com relação à doença, e ainda reforçar a prevenção.
Atualmente, na Capital, as 68 unidades básicas de saúde contam com os Centros de Testagem e Acompanhamento, nos locais são oferecidos serviços como: Teste Rápido para HIV, Hepatite B, Hepatite C e Sífilis, aconselhamento Pré e Pós-teste, ambulatório de Infectologistas/IST, distribuição de insumos (preservativos masculinos, femininos e gel lubrificante), ação extramuros.
Em Campo Grande existe o Programa IST/AIDS, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde que vai realizar diversas ações nas unidades básicas de saúde (UBS/UBSF) e intensificar as atividades de conscientização e palestras com pacientes e as áreas de atuação, oferecendo durante todo o mês, os testes rápidos de HIV, sífilis, hepatites B e C.
A chefe do Programa IST/AIDS, Denise Leite Lima, reforça sobre a importância de se fazer os teste e também da conscientização do uso do preservativo.
“O teste rápido é fundamental para que a pessoa saiba se está infectada ou não. Nosso objetivo é dar a condição para que a pessoa possa saber a sua condição sorológica e aliado a isto, as campanhas de conscientização para o uso do preservativo em qualquer relação sexual. Este é o caminho para diminuir novas infecções”, explicou a chefe do Programa IST/AIDS, Denise Leite Lima.
Foram diagnosticadas 126 pessoas com AIDS e 236 pessoas com HIV até o mês de Outubro de 2018 em Campo Grande, o equivalente a, em média, 36 casos por mês. No ano de 2017, foi de 153 e 230, respectivamente, no mesmo período, o que mostra um aumento considerável nos casos de HIV.
Para quem não sabe o HIV é o vírus que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Ao contrário de outros vírus, o corpo humano não consegue se livrar do HIV. Isso significa que, o indivíduo viverá com o vírus para sempre. No entanto, existe a terapia antirretroviral (TARV) pode prolongar a vida das pessoas infectadas e diminuir as chances de transmissão da doença (indetectável).
Também é importante o diagnóstico cedo para que os cuidados e tratamento tenha o maior efeito. Com a terapia as pessoas infectadas podem voltar ao trabalho, desfrutem de suas famílias.
