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Campo Grande

há 6 anos

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Região da antiga rodoviária é foco principal de mendigos e preocupa secretaria

Orientação é para que a população pare de dar esmolas a esses moradores

Nos últimos anos, a população de Campo Grande tem percebido o crescimento da população de moradores de rua na Capital. Segundo dados da Secretaria Municipal de Assistência Social, estima-se que há pelo menos 350 moradores  de rua vivendo na região central da cidade. Porém, a população é sazonal e a concentração fica mais na antiga rodoviária.

Segundo o secretário da SAS, José Mário Antunes da Silva, "a população de rua é flutuante. Ninguém sabe o número exato, pode diminuir, é sazonal. Mas hoje está em 350 pessoas". Para Fonseca, a maior área de concentração está na antiga rodoviária.

"A concentração fica na antiga rodoviária. Havia também na Igreja Santo Antonio, mas esses dias, passei lá por volta das 22 horas e vi que tinha apenas um. O que também acontece, e que por exemplo, neste ponto, há muitas garotas e garotos de programas e as pessoas acabam confundido e gerando denúncias", comentou.

Sem esmolas

Como braço da campanha 'Campo Grande acolhedora', a campanha 'onde a esmola acaba, o direito começa', alerta a sociedade para conscientização da esmola. "A nossa sociedade precisa entender que a esmola alimenta falsa esperança. O dinheiro é utilizado para usar com álcool ou drogas. Desta forma, a pessoas não consegue sair dessa vida. Se a população entender, eles acabam aceitando o nosso serviço, do poder público. É importante lembrar, que eles têm o livre arbítrio de aceitar ou não o atendimento".

Fonseca ainda explica que quatro equipes composta de cinco a seis servidores percorrem diariamente as ruas de Campo Grande para oferecer ajuda. "Mas as pessoas que quiserem sair desta vida, de morador de rua, pode procurar o CRAS (Centro de Referência Social) para não chegar a ser morador de rua, lá pode ter acesso a programas como o Bolsa Família, além fazer os cursos profissionalizantes no período norturno".

O secretário afirmou que 119 pessoas conseguiram sair desta condição e voltaram a ser empregados após cursos oferecidos pela Funsat. Por fim, o município vai oferecer mais 100 vagas para quem precisar de ajuda. Hoje o Cetreme oferece ajuda ao lado das comunidades terapêuticas.    

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