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Campo Grande

29/10/2018 17:00

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Policial Militar, Teófilo leva no peito salvamento que vale mais que mil homenagens

A vítima ficou sem batimentos cardíacos, mas foi reanimada pelo policial no bairro Residencial Oiti

Quanto custa salvar uma vida? No caso do Policial Militar Teófilo Rafael da Silva, 34 anos, custou apenas uma leve corrida de 50 metros e a alegria de ver alguém que já não apresentava batimentos cardíacos voltar a respirar. O policial relembra que, no dia que em que ajudou a reanimar Gilberto, estava em uma barbearia cotando o cabelo quando ouviu os gritos de socorro da esposa da vítima.

“Eu deixei meus filhos na escola e ia para o centro, mas decidi cortar o cabelo no bairro Residencial Oiti. Estava apenas eu e o barbeiro, quando escutei os gritos de socorro. De início, como policial, eu pensei que a mulher tinha sido vítima de violência, de assalto, algo assim. Mas, na verdade, o esposo dela estava passando mal. Ela pediu ajuda e saí correndo da barbearia com o avental”, relembra Rafael.

Ao chegar na casa, Teófilo encontrou o homem no chão, com sérias dificuldades para respirar. “Ele ainda estava com os olhos abertos quando cheguei, mas não conseguia respirar. Em seguida, ele desmaiou. 

Salvamento foi registrado em foto - Arquivo Pessoal

Verifiquei o pulso e não apresentava batimentos. A esposa dele estava desesperada e eu fiquei fazendo massagem, até que consegui fazer ele voltar. Ele voltou a respirar, depois abriu os olhos”.

Como a esposa da vítima tinha acionado o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de urgência), Rafael relembra que os socorristas chegaram no local e encaminharam o homem para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Tiradentes. “Eu ajudei a colocar ele na ambulância e foi para a UPA. Ele internou de manhã, quando foi de noite eu visitei ele, mas não lembrava de nada. A esposa dele contou o que havia acontecido, ele tinha muita dificuldade para falar, mas conseguiu agradecer mesmo naquela situação. A esposa dele agradeceu muito e eu fiquei aliviado de ver que ele estava amparado”.

Questionado sobre já ter vivido momentos como este, o policial afirma que devido a profissão sempre presta ajuda a algum cidadão, mas não nas mesmas circunstâncias de Gilberto. “Já aconteceu, mas não da mesma maneira. Quando escolhemos a profissão de policial, nos prontificamos a ajudar a sociedade. Nossa profissão tem esse propósito e ajudar ele naquele momento, me trouxe muita alegria”.

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