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Campo Grande

Prefeitura garante cumprir decisão judicial e começar obras do Anhanduí até junho

Contenção de enchentes e recapeamento de pistas às margens do rio são prioridades do projeto de R$ 65 milhões

18 janeiro 2017 - 09h10Por Amanda Amaral, com assessoria

Trechos que necessitam de urgentes reparos ao longo do córrego Anhanduí, em Campo Grande, devem passar por obras em até seis meses. Isso é o que garante a Seinthra (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), depois que a Justiça deu prazo de até 90 dias para que a prefeitura providenciasse licitação para resolver a questão de enchentes e erosões.

Conforme nota divulgada pela assessoria de comunicação da prefeitura, o serviço será primeiramente executado na área mais crítica, entre a Rua Santa Adélia e a Avenida Manoel da Costa Lima, onde as margens desbarrancaram e colocam em risco as pistas laterais. Após fortes chuvas, grandes buracos colocavam em risco motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres.

No último estudo, feito em maio do ano passado, o custo deste trecho foi orçado em R$ 55,4 milhões. Todo o projeto, incluindo recapeamento das pistas marginais, até a Avenida Campestre, sairia por R$ 65,4 milhões.

A recomposição das margens do rio está planejada para começar ainda neste primeiro semestre, está prevista a recomposição das margens do rio, com uso do sistema gabião de canalização e aproximadamente sete quilômetros de drenagem.  “Este trecho é o mais urgente para ser feito porque é o local onde o processo de degradação das margens do rio mais avançou”, justificou o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese.

O secretário acredita que será possível cumprir a decisão judicial (em uma ação civil) que deu à Prefeitura um prazo de 90 dias para providenciar obras emergenciais no Anhanduí. Os técnicos da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos trabalham na revisão do projeto, para eventuais ajustes, muito embora a concepção seja a mesma do original, apresentado ao Ministério das Cidades há mais de seis anos.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD), antes mesmo de tomar posse, fez gestões junto ao Ministério das Cidades e Caixa Econômica Federal para ampliar de R$ 38 para R$ 50 milhões o valor do convênio assinado em 2011. Com isto,  a contrapartida da Prefeitura cairia para R$ 5,4 milhões ao longo do período de execução da obra. Mantido o valor original, a contrapartida passaria de R$ 17,4 milhões.

Segunda etapa

Para recapear os 9,73 quilômetros da avenida que margeia o rio (conhecida como Norte Sul), até a Avenida Campestre, no Aero Rancho, são necessários R$ 7,7 milhões. Já os três quilômetros de drenagem e controle de enchentes entre as avenidas Manoel da Costa Lima e Campestre, custa R$ 5 milhões.

O projeto de revitalização do Anhanduí é de 2011 e teve duas licitações e uma ordem de serviço assinada em 2012. Faz parte de um conjunto de ações para controle de enchentes nos bairros Marcos Roberto, Jockey Clube,  Jardim Paulista e Vila Progresso.  Foram  investidos R$  26 milhões em rede de drenagem e  intervenções em afluentes do rio (os córregos Cabaça e o Areias) que despejam suas águas no Anhanduí.