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Campo Grande

Presidente da Fiems diz que licitações foram auditadas e que está à disposição da justiça

Fala ocorreu horas após Polícia Federal deflagrar a Operação Fantoche

19 fevereiro 2019 - 16h55Por Thiago de Souza e Amanda Amaral

O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul, Sérgio Longen, esclareceu, durante entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira (19), em Campo Grande, que foi um dos alvos da Operação Fantoche, da Polícia Federal. A ação foi deflagrada na manhã de hoje.

A PF foi ao prédio da instituição recolher documentos relativos a onze projetos realizados entre 2010 e 2014, em parceria com o Sesi. Longen disse que esse documentos foram pegos no 3ª andar do prédio, onde fica a controladoria.

Conforme o presidente, houve surpresa entre os membros da instituição, mas que foi tudo entregue e não há nada a esconder, já que todos os projetos foram auditados.

''Houve um controle muito sério nas licitações, mas não tenho muitas informações, estou acompanhando a operação, que é nacional, pelo noticiário'', justificou.

Longen detalhou que os projetos são: Cine Sesi, Fito (Festival Internacional de Teatro de Objetos), Fábrica Verde; Em Nome das Cidades e Arte no Canteiro. Ele acrescentou que alguns desses projetos tiveram mais de uma fase, executados na Capital e no interior.

Foram três empresas contratadas a partir de concorrência aberta para executarem os programas: Instituto Origami, IPCB e IMDC, que receberam 100% dos recursos vindos do departamento nacional.

''Todas foram auditados pelo TCU e CGU'', observou Longen.
Sérgio Longen disse que a PF visitou um endereço antigo seu, que fica no prédio Manoel de Barros, próximo ao Parque das Nações Indígenas.

''Não moro mais lá há dois anos. Não sei o que a polícia foi fazer lá, já que o prédio pertence a minha ex-esposa e está locado para outras pessoas'', justificou o dirigente.

''Ainda sim a operação incomoda, não dá pra dizer que não'', afirmou Longen. Receber a Polícia Federal não é normal, mas estou à disposição da Justiça e da imprensa'', completou o presidente.