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Campo Grande

Direito por vagas para idosos e pessoas com deficiência vira alvo de protesto

Em Campo Grande, 7% das vagas em estacionamentos rotativos são reservados para idosos e pessoas com deficiência

24 maio 2017 - 08h29Por Dany Nascimento

O protesto “Esta vaga não é sua nem por um minuto” foi realizado ontem (23), na rua 14 de Julho, entre a Barão do Rio Branco e Afonso Pena, em Campo Grande, com cadeirantes ocupando vagas de estacionamento no local.

A ação foi realizada pela prefeitura de Campo Grande, por meio da subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos. O prefeito afirmou que a ideia é fazer com que a população respeite o direito das pessoas com deficiência.

“Este é um movimento para chamar a atenção da população para garantir os direitos das pessoas com deficiência e que diariamente utilizam as vagas para estacionar. Cadeirantes e idosos devem ter seus direitos respeitados. Esta ação tem a finalidade de mostrar as pessoas o quanto é ruim chegar e ver um veículo estacionado numa vaga que não lhe pertence por direito” disse o Chefe do Executivo.

De acordo com o coordenador de apoio à pessoa com deficiência, David Marques, em Campo Grande, 7% das vagas em estacionamento rotativos são reservados para as pessoas com deficiência e idosos e 93% para pessoas que não possuem nenhuma deficiência.

Os idosos e pessoas com deficiência, ou seja, com  dificuldade de locomoção, devem utilizar o cartão autorizativo da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) para usar a vaga reservada.

No ano de 2016 foram registradas 65 multas para motoristas que utilizaram vagas para pessoas com deficiência e 78 multas para quem utilizou as vagas disponíveis para idosos.

Em 2017, conforme a Agetran, de janeiro até hoje, foram expedidas 107 multas para motoristas que ocuparam vagas para deficientes e 98 multas foram expedidas para quem utilizou vagas disponíveis para idosos.  A multa para quem usar indevidamente a vaga privativa de idosos e deficientes é de R$ 293,47 e ainda 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A ação contou com a presença do subsecretário de Direitos Humanos, Ademar Junior (Coringa) e do assessor dos Diretos Humanos, Gerson Baena Castillo.