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Recém-nascido morre em Campo Grande durante parto humanizado

14 dezembro 2015 - 12h53Por Mariana Anunciação e Anna Gomes

Uma mulher que teve o nome preservado, de 32 anos, estava realizando um parto humanizado, mas o recém-nascido acabou falecendo no final desta manhã de segunda-feira (14), na residência localizada na Rua Brigadeiro Tobias no Bairro Taquarussu, em Campo Grande.

“O parto começou por volta das 3h da manhã e o óbito foi constatado às 10h50 de hoje”, declarou a delegada plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, Priscila Anuda, revelando que o parto ocorreu em cima da cama, apenas com uma enfermeira acompanhando o procedimento.

O bebê teria nascido vivo, tossiu e morreu logo em seguida. Já a mãe teve que ser encaminhada pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para a Santa Casa. Os familiares não quiseram falar com a imprensa a respeito do assunto.

A Perícia Técnica também esteve no local e o corpo foi levado ao Imol (Instituto de Medicina Odontológica Legal) para fazer exame necroscópico e verificar as reais causas da morte.

 

Foto: Geovanni Gomes

A delegada informou ainda, que além dos familiares, ambas envolvidas no parto vão prestar esclarecimentos na delegacia. O caso segue sendo investigado.

Parto humanizado

Há muita polêmica sobre o que realmente é um parto humanizado, mas a maioria das pessoas aceita que é aquele em que as decisões da mulher são levadas muito mais em consideração do que em um parto convencional (com equipes médicas). Isso significa deixar a natureza fazer a maior parte do trabalho, realizar o mínimo de intervenções médicas possíveis, se possível, realizar em casa ou com auxílio de banheira. Todo o procedimento deve ser autorizado pela gestante – sempre levando em conta a segurança e saúde dela e do bebê.