Pacientes que fazem uso de sondas, equipamentos e medicamentos de uso contínuo ainda enfrentam dificuldades para conseguirem os remédios nos postos de saúde da rede municipal. Um dos que enfrentam o problema é Deli Guimarães de Araújo, de 89 anos. Ele tem mal de Parkinson e precisa tomar o medicamento Levodopa + Carbidopa, além de fazer uso de sonda. Mas, segundo o filho dele, Delmário Guimarães de Araújo, há meses a família não consegue o remédio no posto de saúde.

“Moro na região do posto de saúde do bairro Silvia Regina e lá, há meses que não tem nem o medicamento nem os produtos como sondas”, reclama. Segundo Delmário, com isso, às vezes o pai fica sem tomar o remédio que tem valor elevado. “E por falta do medicamento ele volta a ter os tremores e rigidez”, lamenta.

Nas farmácias, o medicamento tem o valor de R$ 48 e um tratamento básico consome pelo menos quatro caixas mensais. “É um valor elevado para quem é aposentado e ganha salário mínimo, mas também é um direito dele ter acesso ao medicamento”, reclama o filho, que já cansou de ir ao posto.

Prefeitura garante que em 30 dias medicamento será reposto

Em nota enviada pela assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Campo Grande, o órgão confirmou a falta do medicamento e também das sondas, mas garantiu que já foi feito empenho para resolver o problema.

“O medicamento Levodopa + Carbidopa e a sonda estão em falta, mas já foi solicitado e empenho e a compra de ambos.  A previsão é que sejam entregues em até 30 dias”, garantiu.