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Campo Grande

Servidores da 'referência 14' dão ultimato para prefeitura e ameaçam acampar em frente ao Paço

A categoria alega que o Executivo não depositou os R$ 90 que foram prometidos

12 setembro 2017 - 11h03Por Dany Nascimento

Os servidores da chamada ‘referência 14’, que inclui psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde que atuam na rede pública estão insatisfeitos com o acordo realizado com a prefeitura. De acordo com um servidor que optou por não ter o nome revelado, o município propôs o pagamento de R$ 90 no abono para cada trabalhador, durante seis meses, mas o primeiro pagamento não foi efetuado.

Além disso, a prefeitura teria acordado que criaria comissões para analisar a possibilidade da categoria exercer trinta horas semanais de trabalho e não oito como ocorre atualmente. “O prefeito tinha feito negociação após as mobilizações, que teria, a partir daquele momento, um aumento salarial em seis meses, com valor de R$ 90 no abono. Seriam formadas comissões para discutir a implantação das seis horas. Passou um mês e o aumento não veio, apesar de ocorrer todo processo correto, com votação no Sindicato, a proposta foi aceita”.

Os servidores já foram em busca de uma resposta e foram informados de que o projeto para que a categoria receba os R$ 90 ainda será enviado para a Câmara Municipal. “Tivemos a informação de que ainda vai mandar o projeto para a Câmara para que a categoria receba o dinheiro. Será que o Executivo tem palavra? Será que vai cumprir? A categoria está bem desconfiada”.

Diante do problema, os servidores destacam que novas manifestações podem ocorrer com acampamento em frente ao Paço Municipal. “Pode ser que ocorra novas manifestações, mas não será passeata e sim acampamento, vamos dar essa semana para desenrolar. Não será bonito como foi feito por grupos na época de impeachment, vamos utilizar cabanas de lona em frente a prefeitura. Essa semana será muito importante, estamos nos sentindo traídos. Falou que ia pagar, mas esse mês não veio nada”.

O servidor relembra que, em 2015, as trinta horas foram implantadas na Capital tendo como resultado um trabalho mais eficaz. “A SAS provou que conseguimos executar as trinta horas, produzindo mais, teve um tempo que vigorou, produzimos resultado muito bom, em outras secretarias também isso também aconteceu. Queremos entender o porquê de não aplicar, sendo que é bom para todos, é uma forma de reposição salarial de aumento que não vem sendo dado”.

O salário-base da categoria é de R$ 2.064,00.