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Campo Grande

há 7 anos

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Sesau responde acusações de sindicato, mas não nega escala médica ‘fictícia’

Mais cedo, entidade emitiu nota de repúdio ao que chamou de ‘ilusórias’ escalas de plantões divulgadas pela secretaria de saúde

Acusada pelo Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul por divulgar escala médica de plantões ‘mentirosa’, a Prefeitura Municipal de Campo Grande se defendeu também em nota nesta terça-feira (21). No texto, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) alega passar por problemas complexos e diz estar aberta ao diálogo com os médicos, mas sequer citou a questão principal das acusações.

Na nota de repúdio, o sindicato de posicionava contra “as ilusórias notícias que vêm sendo divulgadas a respeito da situação da saúde pública em Campo Grande”. “Escalas médicas são divulgadas pela Secretaria de Saúde, porém não condizem com a realidade, os números não coincidem com o déficit de mais de 500 médicos, o que impossibilita o atendimento nas unidades”, destacava o texto, fazendo referência à escala divulgada diariamente pelo secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, no site da prefeitura.

Também através do site oficial, a prefeitura respondeu de forma generalizada, afirmando que problemas de gestão não são exclusivos da Capital. “É de conhecimento geral que a saúde pública apresenta diversos problemas, tanto pela deficiência de recursos quanto pela extensão e complexidade do sistema público de saúde. A par dessa problemática, que não é exclusiva da cidade de Campo Grande, a administração tem trabalhado com extrema dedicação para melhorar e otimizar a gestão dos recursos disponíveis, contando inclusive com médicos em seu corpo técnico, que se dedicam com muita competência a tornar a saúde pública do Município um serviço de qualidade para a população”, dizia um dos parágrafos.

Segundo o sindicato, o município tenta ‘maquiar’ o atendimento nos postos. “Faltam médicos, não há previsão de mais contratações e concurso público, a precariedade nas unidades de saúde, a baixa remuneração e outras adversidades têm contribuído para que os profissionais afastem-se do serviço público”.

Sobre a remuneração dos médicos, também exposta na nota no sindicato, a Sesau justificou que os valores divulgados correspondem apenas ao salário base, e não contam com os ganhos extras das gratificações, produtividade e plantões. Conforme a nota dos sindicalizados, os médicos da prefeitura recebem remuneração-base de R$ 2.516,72, que não é reajustada há mais de três anos, além de trabalhar em condições precárias, com falta de equipamentos e remédios.

Além do assunto, a secretaria ampliou para a questão dos medicamentos, afirmando que a compra de 75% da necessidade da rede pública de saúde foi comprada e distribuída entre as unidades municipais e que foi iniciado novo processo de compra.

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