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Campo Grande

25/10/2018 17:00

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Tiro disparado por aluno reacende debate sobre detectores de metais em escolas de Campo Grande

Projeto de lei foi apresentado duas vezes, mas ignorado e vetado por ex-prefeito

Campo Grande já teve projeto de lei que previa instalação de detectores de metais em portas de escolas públicas na cidade. De autoria do vereador Carlão (PSB), a proposta chegou a ser aprovada em 2014, mas foi vetada. O tema voltou à tona após um menino de 9 anos atirar com uma pistola dentro da sala de aula, em uma escola particular da Capital.

Em agosto de 2014, o projeto de lei 7.620/14 previa que qualquer pessoa a entrar em uma escola pública teria de ser submetida ao detector, além de inspeção de seus pertences ''quando identificadas alguma irregularidade''.  

De acordo com o texto, ''estes equipamentos deverão fazer a detecção de armas de fogo e armas brancas – facas, estiletes, navalhas, punhais, barras de ferro, ferramentas industriais, entre outras''.

Neste caso, a Prefeitura de Campo Grande seria obrigada a comprar e instalar os equipamentos com sinalizadores nas unidades de ensino. No entanto, em 5 de setembro de 2015, o então prefeito, Gilmar Olarte, vetou iniciativa do vereador alegando questões ligadas a Lei de Responsabilidade Fiscal e após parecer da Secretaria Municipal de Educação.

Portas de escolas teriam de ter detector de metais. (Foto: PMCG)

Na legislatura seguinte, Carlão novamente propôs a medida, só que dessa vez um projeto de lei autorizativo. Ou seja, mesmo aprovado pela Casa de Leis, a prefeitura poderia instalar os detectores se achasse conveniente. No site da Câmara Municipal, o projeto 8745/17 consta como arquivado.

Se a medida fosse colocada em prática poderia ter evitado situações de violência, mas no caso do dia 17 de outubro deste ano, a situação ocorreu no Colégio Adventista, no Jardim dos Estados, que é particular e em área nobre de Campo Grande.    

Segundo a Polícia Civil, o menino de 9 anos, que não será identificado, pegou a arma do pai que estaria trancada em um cômodo e levou para a escola dentro da lancheira. Durante a aula de geografia, o menino botou a mão no recipiente e causou o disparo da pistola 640 .40, que atingiu a coxa e o calcanhar dele.  

As autoridades constataram que a pistola é de um modelo seguro, que só dispara quando o gatilho é apertado. O armamento pertence ao pai do garoto e não é de nenhuma força policial.

Tiro de pistola ocorreu em sala de aula e feriu aluno. (Foto: Wesley Ortiz)

O caso reacendeu a discussão sobre a necessidade de aprimorar a segurança nas escolas. Em junho de 2017, um aluno esfaqueou pelas costas Marlon Morch, diretor de Escola Estadual Antônio Fernandes, em Naviraí.

O crime, segundo a polícia, ocorreu após o estudante de 16 anos ser repreendido porque fumava na quadra de esportes da unidade. O professor foi socorrido e não teve ferimentos graves. O aluno foi apreendido dias depois.

Na Escola Riachuelo, no bairro Cabreúva, em Campo Grande, sete adolescentes com idades de 16 a 17 anos foram detidos por estarem armados com canivetes e estiletes. Na ocasião em que a polícia esteve na escola, muitos alunos tiveram de ser revistados.

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