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Campo Grande

16/01/2017 07:00

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Travada na Justiça, Coffee Break cai no esquecimento e fica sem prazos de análises

Bernal finalizou mandato e supostos crimes continuam sem comprovação

A Operação Coffee Break beira o esquecimento no Poder Judiciário neste início de ano. Foi em maio de 2016 que o Procurador-Geral do Ministério Público Estadual, Paulo Passos, denunciou 24 pessoas, entre políticos e empresários, ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

A investigação, realizada, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), apurou envolvimento do grupo em supostos esquemas para cassar o ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, do PP, em março de 2014. Meses depois de iniciada, já em 2015, a operação parece travada.

O mandato do pepista acabou e ainda não há comprovação de crimes. Após a denúncia, a expectativa, na época, era que o caso fosse analisado pelo Tribunal de Justiça até o final de 2016. Porém, não aconteceu.

Diante de um novo ano, a reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça e questionou se haveria uma previsibilidade de análise da investigação que tramita em segredo de Justiça. No entanto, em comunicado via a assessoria de imprensa, o TJ/MS informou que nem a assessoria 'teria acesso' aos dados do processo, não sendo possível estabelecer uma data para a análise do caso.

Alguns percalços ocorreram no caminho. No segundo semestre do ano passado, o ex-prefeito Gilmar Olarte renunciou justamente para dar munição à tentativa de manobra jurídica por seus advogados. Em razão disso, o processo acabou deixando o TJ/MS e foi para a 1° Instância, onde aguarda análise do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, de Campo Grande.

Outras investigações

O Tribunal de Justiça também informou que 'não há prazo legal' referente às investigações das operações Adna e Urutau, esta última, relacionada aos funcionários contratados pelas empresas Omep e Seleta.

Referente a operação Adna, conhecida como escândalo dos cheques em branco, o advogado Renê Siufi, informou que o caso se mantém no Tribunal de Justiça, mas que havia ingressado com pedido para que o processo também fosse conduzido para a primeira instância. "Nós estamos aguardando a análise do Pleno do TJ/MS. Uma vez que o Olarte renunciou, não teria sentido o processo permanecer no TJ/MS, deveria ser remetido para a 1ª instância. Estamos no aguardo e sem previsão", finaliza. 

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