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Campo Grande

20/03/2017 14:25

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Veterinário que luta pela proteção dos animais não será mais diretor do CCZ

Anunciado em fevereiro, nome foi comemorado por protetores e entidades; médico defendia castração e tratamento de cães

A promessa do professor e veterinário André Luiz Fonseca estar a frente do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) não se concretizou. Segundo as informações postadas pelo próprio, não houve um acordo para que a Prefeitura Municipal e a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) formalizassem a cedência. 

“Com tristeza, venho comunicar a vcs que infelizmente não houve um acordo entre a Prefeitura Municipal de Campo Grande e a UFMS para a minha cedência para o Centro de Controle do Zoonoses. Lamento muito que não tenhamos mais oportunidade de trabalharmos como desejávamos mas continuamos acreditando sempre na saberia de Deus e que coisas boas sempre estarão por acontecer”, afirmou via postagem em sua página pessoal no Facebook. 

André tinha “planos” de melhorar o atendimento no CCZ, em especial no tocante ao tema leishmaniose, que é um “calcanhar de Aquiles” para muitos governantes, já que há uma grande defesa de que a doença tem tratamento e com isso, alguém como André a frente do local estaria evitando a matança indiscriminada de cães. 

“Vamos tocar o barco para frente e continuar fazendo o que sempre fizemos, acreditando que tudo tem a sua melhor hora. Obrigado mesmo pelo apoio de todos”, agradeceu. A mudança de planos da Prefeitura causou espanto nos seguidores e muitos compartilhamentos lamentando que ele não estará mais no comando do CCZ. 

O nome de Fonseca foi aventado no início de fevereiro, quando ele inclusive falou sobre os planos de políticas públicas para combate ao abandono e a eutanásia de animais. Sua ida para o CCZ inclusive foi comemorada pela ANDA (Agência de Notícias de Direitos dos Animais) e pelas instituições e ONGs de proteção animal, além de protetores independentes. 

André inclusive foi alvo do Conselho Regional de Medicina Veterinária por realizar atendimentos gratuitos e auxiliar milhares de pessoas no tratamento de cães com a doença, que é transmitida pelo mosquito. 

Entre os planos apresentados estava a castração para diminuir a população animal (controle) e também a orientação para tutores de cães positivos para a leishmaniose.  

Prefeitura nega saída dele, mas diz que há nomes "igualmente capacitados"

A prefeitura no entanto, negou a informação, ponderando que além dele, há outros nomes "igualmente capacitados capacitados e referendados que foram cogitados para assumir a coordenação do Centro de Controle dos Zoonozes. Existem algumas questões de ordem burocrática que estão travando a sua nomeação. O André é servidor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e, para que ele assumisse a coordenação, é necessário que haja cedência, o que até o momento não ocorreu. O fato dele assumir ou não o CCZ também dependerá de uma decisão pessoal", afirmou por via de nota oficial.

 

Matéria editada para acréscimo de informações às 14h34

 

 

 

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