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04/05/2017 09:20

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MPE ignora megaoperação da Polícia Federal e alivia pra frigoríficos de MS

Na época da denúncia, prefeitura chegou a realizar boletins de vistoria e orientação, bem como a retirada de circulação de produtos irregulares

Quase dois meses após a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que identificou irregularidades na produção de carne em frigoríficos de grandes empresas como a JBS, o Conselho Superior do MPE (Ministério Público Estadual) arquivou investigação contra três frigoríficos em Mato Grosso do Sul.

O inquérito civil apurou denúncia do CRMV/MS (Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso do Sul) de supostas irregularidades na ausência de veterinários do município fiscalizando os abates realizados nos estabelecimentos comerciais Santana – ME, Flor da Serra Ltda e Canadense Ltda.

Segundo o MPE, as empresas comprovaram a regularidade do serviço. “Depreende-se dos autos do presente Inquérito Civil, que os frigoríficos investigados comprovaram que possuem médico veterinário, responsável técnico por suas atividades, tornando ausente de justa causa à continuidade do feito. Desse modo, voto pela homologação do arquivamento”, aponta.

A investigação foi realizada na 43ª Promotoria de Justiça da Comarca de Campo Grande, sob a coordenação do promotor Humberto Lapa Ferri, que ouviu veterinária responsável pelos abates que ocorre em uma das empresas. Algumas irregularidades já teriam sido identificadas pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) e sanadas.

O município expediu “boletins de vistoria e orientação, bem como a retirada de circulação de produtos irregulares, nos estabelecimentos Frigorífico Flor da Serra, Frigorífico Santana e Frigorífico Canadense, assim como houve a determinação de fiscalização no entreposto de carne Frigorífico Canadense”, apontou o inquérito.

Na época das denúncias, o frigorífico Flor da Serra informou que não houve o uso de produtos impróprios para o consumo nas carnes produzidas pelo estabelecimento, mas que parte dos abates realizados no final de 2014 ocorreram sem a presença de um servidor do município, o que gerou a recomendação da Sesau.

“A prefeitura não ofereceu serviço de vigilância sanitária e não tinha veterinário para inspecionar. Ocorreu na mudança de prefeito entre [Gilmar] Olarte e [Alcides] Bernal e quem era contratado, o Bernal mandou todo mundo embora. Isso caberia uma ação judicial contra a prefeitura só que agente não se envolve com isso”, explica o representante do comércio.

Já os representantes dos frigoríficos Santana – ME e Canadense Ltda não haviam se pronunciado.

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