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Cidades

Burocracia atrasa remoção e criança com doença rara corre sério risco de morte

Com doença grave no coração ele precisa de cirurgia, que só é feita em São Paulo

22 setembro 2017 - 15h10Por Liziane Berrocal
Burocracia atrasa remoção e criança com doença rara corre sério risco de morte

O menino Vitor Gustavo, que é portador de uma cardiopatia grave e rara (truncus arterioso tipo II), ainda aguarda transferência para São Paulo, onde precisa ser submetido a cirurgia para tentar sanar o problema. Segundo a mãe dele Clarice Chaves, a burocracia é muito grande e acaba fazendo com que o tempo fique cada vez mais escasso.

“Quanto mais ele demora, mais a gente demora para operar e a vida dele corre risco”, conta ela. A petição para solicitar a remoção foi protocolizada na tarde desta quinta-feira (21) na Defensoria Pública, o que só aconteceu depois que a mãe, que mora em Nova Alvorada, veio para a Capital.

Agora um outro problema está atrasando a remoção de Vitor, um jogo de empurra para que ele possa receber o custeio para lá. “O promotor diz que a Santa Casa de Belo Horizonte não deu alta a ele, mas lá não tem condições de operar o Vitor, e não é um caso ambulatorial, já apresentei todos os laudos”, conta ela.

Um outro problema seria que o CNRAC (Central de Regulação) dele está para Belo Horizonte, onde o menino teria sido “desenganado” pelos médicos. “Falaram para eu aproveitar meus dias com ele, mas eu quero meu filho vivo”, afirmou emocionada.    

Com isso amigos e familiares já estão se organizando para auxiliar com uma “vaquinha” caso seja preciso e também auxiliar na remoção de Vitor.