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Cidades

14/08/2017 13:10

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Caso de estudante agredida supostamente por homofobia gera revolta em Campo Grande

Ela afirma que levou empurrões e cuspida na face em uma churrascaria

O caso da estudante Larissa Alves Martins, supostamente agredida com empurrões e cuspe na Churrascaria Xavier, na Capital, causou revolta e comoção nas redes sociais. A estudante narrou o fato no grupo “Aonde Não ir em Campo Grande” e lá recebeu solidariedade dos internautas. Para combater o preconceito, houve até a sugestão de fazer uma visita em massa ao local. 

Olivia Borges deu a ideia de casais homossexuais visitarem a churrascaria como consumidores. “Vamos fazer uma campanha para que todos os casais de homossexuais de Campo Grande, visitem a churrascaria homofóbica, todos ao mesmo tempo, peçam a cerveja e filmem a reação dessa gente atrasada e covarde”, sugeriu apoiada por muitos.

Para quem leu o caso Larissa foi vítima de homofobia, e o caso deve ser tratado como tal, já que segundo relato de participantes, o funcionário e o dono do local realmente não aceitam gays e lésbicas em seu estabelecimento. 

Paula Brunielle diz conhecer p agressor e já ter passado por algo parecido. “Eu conheço ele é infelizmente me dói em dizer que ele é homofóbico, e não foi só com ela que ele teve essas atitudes, comigo também com uma funcionária que trabalhava junto com a gente, mas nós sempre resolvíamos na amizade e eu sempre soube que um dia isso ia acontecer, eu me afastei dele, ele é impulsivo e ele não aceita lésbicas e gays perto dele”, conta a moça. 

“Horrível foi a atitude do novo dono, se fosse o antigo dono isso não acabaria assim. Eu agradeço a você por ter a coragem que eu não tive. Ele é um bom profissional, mas infelizmente uma pessoa sem caráter”, lamentou. 

Já Neide Machado Russo defende a tese que a agressão foi sim por homofobia. “Não foi por "nada", foi agressão, foi por homofobia. É passível de processo. Não teve nada a ver com preço, atendimento e sim com intolerância e preconceito, tanto do funcionário quanto do dono”, opinou. 

Ivan Alves foi solidário a Larissa e orientou que ela mova um processo judicial. “Não basta fazer o boletim de ocorrência, mas sim dar procedência ao fato. Se for só aberto ele fica só no sistema e fica por isso mesmo. Dê prosseguimento para que sejam punidos. Faça jus ao seu direito e pelo respeito, que pelo visto esse local não tem nenhum. Pelo que eu entendi houve um grande preconceito”. 

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