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Desespero

27/09/2017 07:00

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Criança de dez anos tem cirurgia cancelada e corre risco de morrer, denuncia mãe

"Somos tratados como lixo pelos nossos governantes", diz ela, indignada

Letícia Silva de Oliveira, de apenas dez anos, necessita com urgência de uma cirurgia de vesícula. Ela, que é paciente renal crônica, tem que entrar na fila para o transplante de rim. O problema é que a cirurgia marcada para o dia 18 deste mês foi cancelada sem mais explicações.

“Ela é renal crônica em tratamento há oito meses, precisa do transplante de rim e fazer uma cirurgia da vesícula. A Letícia faz diálise peritoneal e no meio desse sofrimento todo o que já estava marcado foi cancelado”, conta a mãe, Juliana Dias.

Desesperada, ela narra a luta enfrentada pela filha. “Ela teve uma pancreatite e só não morreu porque Deus é bom e tenho muita fé, mas do nada cancelaram a cirurgia, liguei na ouvidoria e ninguém me explica nada”.

“Minha filha precisa dessa cirurgia para poder ir para São Paulo, onde serão feitos exames para que ela possa entrar na fila de transplante. Eu estou revoltada porque tratam a gente como lixo e nos fazem de palhaço. Pago meus impostos caros para que minha filha corra risco de morrer por falta de atendimento”, revoltou-se ao contar sua luta com a pequena Letícia.

A mãe não se importa de mostrar seus sentimentos. “Eu fico revoltada mesmo com os governantes. É porque não é um dos filhos deles. Como eu posso aceitar que o SUS simplesmente negou a vaga de urgência e agora cancelou a vaga da cirurgia dela. Será Deus que vão espera minha filha ter outra crise e ir para o CTI novamente e para piorar a médica me coloca como uma mãe negligente com a minha filha?”.

Segundo ela agora precisa de ajuda jurídica para ver se consegue uma determinação judicial e assim a menina possa fazer a cirurgia.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU). Segundo a SES a regulação era de responsabilidade da Sesau. Já segundo a Sesau era preciso falar com o hospital onde a criança teria sido regulada. 

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