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18/12/2018 19:00

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Energisa e sindicato não avançam nas negociações e categoria pode fazer greve na véspera de Natal

Contraproposta e indicativo de greve serão votados em assembleia na próxima quinta-feira (20)

Concessionária Energisa e trabalhadores representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia de Mato Grosso do Sul não entraram em acordo sobre o reajuste salarial. Com o impasse, a categoria agendou para quinta-feira a votação sobre o indicativo de greve, que deve ocorrer dia 24 de dezembro.

O presidente do Sinergia, Élvio Vargas, relatou que não houve nenhuma alteração entre a penúltima e última contraproposta enviada pela Energisa. Ou seja, a empresa não chegou aos 5,5% de reajuste desejados pelos funcionários e mantém os 4% oferecidos inicialmente. Os trabalhadores também pedem aumento de 6% no tíquete alimentação.

''O próximo passo é seguir a legalidade e cumprir o prazo estatutário, que permite que a próxima assembleia se realize somente na quinta-feira'', explicou Élvio. Serão duas votações, sendo que a primeira é a aprovação ou não da mais recente oferta da Energisa e a outra é sobre o indicativo de greve ou não.

                                          

Reunião do dia 14 não terminou com acordo entre sindicato e Energisa. (Foto: Reprodução Sinergia)

No caso de recusa da contraproposta da Energisa e opção pelo indicativo de greve, o Sinergia terá obrigatoriamente de aguardar 72 horas para que a greve seja divulgada em vários meios, inclusive para a população, já que se trata de serviço essencial.

''Se a categoria determinar, faremos greve de aviso no dia 24 de dezembro, por 24 horas'', apontou o sindicalista.  

Élvio Vargas conta que a empresa alegou, em reunião na última sexta-feira (14), não poder conceder os 5,5%, o que representaria o ganho real dos trabalhadores.  

''Eles disseram que para avançar em ganho real teria de mexer em direitos. E  direitos nós não queremos mexer'', avaliou o dirigente. Entre outros pedidos do sindicato estão horas extras e banco de horas.

Outro lado

Em nota, a empresa declarou que "o acordo coletivo é um processo negocial anual que acontece entre a entidade sindical e a empresa, buscando atender os interesses dos colaboradores e o equilíbrio econômico-financeiro da companhia" e "está sempre aberta ao diálogo e trabalha com responsabilidade, garantindo o bem-estar dos seus colaboradores, a exemplo da pesquisa de clima realizada neste ano pelo Instituto GPTW (Great Place to Work) – internacionalmente reconhecido - onde a Energisa MS atingiu o índice de 79,01% de confiança, consolidando-se como uma excelente empresa para se trabalhar, com um ambiente de trabalho saudável e colaborativo".

Por fim, a Energisa destaca que "possui a concessão de um serviço público federal considerado essencial para toda a população e reforça que, tem garantido por lei o efetivo mínimo de colaboradores que viabilize o pleno atendimento à sociedade sem colocar em risco o serviço prestado pela distribuidora, garantindo a segurança dos colaboradores e clientes".

* Matéria alterada às 11h44 de 19/12 para inclusão da posição da empresa

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