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IBGE: MS tem o 7º maior rendimento domiciliar do país

Mato Grosso do Sul também alcança a 8ª posição no ranking do PIB per capita e aumenta de 1,2% para 1,4% participação do Estado na riqueza nacional

11 março 2018 - 09h07Por Notícias MS

Mato Grosso do Sul é um dos 10 estados brasileiros com maior renda domiciliar do Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE.  Este é o segundo indicador que mostra a força da economia do Estado. Em janeiro, na divulgação das contas regionais, Mato Grosso do Sul confirmou avanço para a 8ª posição no ranking do PIB per capita e aumento de 1,2% para 1,4% a participação do Estado nas riquezas nacionais.

O rendimento domiciliar per capita é calculado com base nos levantamentos da renda de trabalho e de outras fontes de rendimentos de membros de uma família. De acordo com a PNAD Contínua, a renda domiciliar per capita no Estado é de R$ 1.291. O valor está acima da média nacional, de R$ 1.268. O Distrito Federal lidera o ranking, seguido por São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro.

As estatísticas sobre o rendimento domiciliar se referem a 2017. Já os dados em relação ao PIB se referem a 2015. De acordo com o IBGE, o ranking consolidado das riquezas estaduais ainda não foi divulgado, mas as prévias mostram que Mato Grosso do Sul segue entre as economias com mais expansão.

Para o governador Reinaldo Azambuja, o crescimento da renda domiciliar é mais um indicador que reforça o reposicionamento do Estado na economia nacional, fato que tem determinado o aumento dos investimentos privados.

“Não temos dúvida que esses avanços, inclusive em relação ao PIB, são reflexos da força da agropecuária e da diversificação da base econômica, com a expansão da indústria, com destaque para a agroindústria e produtos florestais, recuperação da mineração, turismo e o setor sucroenergético”, avalia o governador. “Diante da recessão procuramos criar um ambiente de confiança, buscando a solidez fiscal, investindo em infraestrutura, fortalecendo a política de incentivos e adotando medidas que estimulem as atividades produtivas. Tudo isso permitiu que o Estado registrasse saldo positivo na geração de empregos na fase mais aguda da crise”, conclui.

O rendimento domiciliar per capita é calculado com base nos levantamentos da renda de trabalho e de outras fontes de rendimentos de membros de uma família. De acordo com a PNAD Contínua, a renda domiciliar per capita no Estado é de R$ 1.291. O valor está acima da média nacional, de R$ 1.268. O Distrito Federal lidera o ranking, seguido por São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro.

Segundo os últimos dados das contas regionais, PIB de R$ 83,1 bilhões elevou de 1,2% para 1,4% a participação do Estado no PIB nacional. A força da economia estadual, demonstrada nos indicadores de 2015, resultou também na elevação do Estado para a 8ª posição no ranking brasileiro do PIB per capita. A soma das riquezas, bens e serviços por habitante em Mato Grosso do Sul, em levantamento de 2017, é de R$ 31.337,22, acima da média nacional, que é R$ 29.326,33. No desempenho global, Mato Grosso do Sul passou da 17ª para a 16ª maior economia do País.

O fato inédito no período mais agressivo da crise é que todas as unidades da Federação registraram recuo. Mato Grosso do Sul junto com Tocantins teve o melhor desempenho do país com redução de 0,3%. Prévia do PIB de 2017 feita pelas instituições financeiras, no entanto, aponta que a taxa de crescimento do Estado em 2017 deve se aproximar dos 2,4%

Para o governador, no entanto, o Estado precisa seguir com as políticas de indução ao desenvolvimento, com suporte às atividades produtivas e estímulo à expansão da agroindústria. Conhecido como um dos maiores produtores de carne do Brasil, com receita de US$ 800 milhões por ano, Mato Grosso do Sul tem a suinocultura e avicultura os segmentos com maior expansão nos últimos 10 anos. A cadeia de carnes suína e de aves emprega 24.675 pessoas.

Retomada do crescimento – Reinaldo Azambuja recebeu com otimismo a divulgação oficial do PIB nacional de 2017, divulgado pelo IBGE, que atribui à supersafra, desaceleração da inflação, queda dos juros e liberação do FGTS inativo como fatores determinantes para a recuperação da economia acima das previsões iniciais. De acordo com o IBGE, o PIB do Brasil em 2017 cresceu 1%, uma alta modesta diante do tamanho do tombo da economia nos anos de 2015 e 2016. Alta no preço do petróleo e do minério de ferro também contribuíram para o desempenho da economia no ano passado.

Boa parte do crescimento da economia em 2017 veio do campo, já que o PIB da agropecuária cresceu 13% em 2017. Sozinho, o setor respondeu por cerca de 0,7% do crescimento da economia. Favorecida pelo clima, a safra agrícola cresceu 29,5% na comparação com 2016, para o recorde de 240,6 milhões de toneladas, segundo a última estimativa divulgada pelo IBGE.

A reação do setor de mineração em 2017 puxou ajudou no superávit da balança comercial de Mato Grosso do Sul. Os desembolsos da Vale no Estado somaram US$ 212,4 milhões, entre custeio e investimentos, um aumento de 25% em relação a 2016. A produção de minério de ferro da Vale na região de Corumbá no ano passado foi de 2,4 milhões de toneladas, aumento de 4,9%.