O prefeito Marquinhos Trad (PSD) assumiu a possibilidade de parcelar os valores de rescisões dos contratos dos funcionários da OMEP e Seleta, que tiveram que ser demitidos a pedido do MPE (Ministério Público Estadual). Decisão que Marquinhos chamou de “gol contra”.
Os funcionários terceirizados são todos contratados pelo regime celetista, ou seja, segundo as normas trabalhistas vigentes. O montante a ser gasto com as rescisões ainda não foi apurado com a equipe econômica do Paço, porém, falam-se em até R$ 10 milhões .
“Esse é outro problema que o Município terá", afirmou. Segundo ele, ainda não é possível confirmar o montante, mas a Prefeitura não descarta a possibilidade de parcelar os acertos os funcionários terceirizados demitidos. "Mas não vamos dar o calote em ninguém”, garantiu.
A culpa
Segundo Marquinhos, a “culpa” da demissão em massa seria do MPE que teria sido “intransigente”. “Foi um gol contra do MPE que exigiu que o Executivo Municipal fizesse as demissões. Não vejo aquela balburdia toda dentro da Omep e Seleta, são servidores que vão fazer falta para o Município”, defendeu ao falar das entidades.
De acordo com Marquinhos, o número de servidores demitidos está além do que a prefeitura pode recontratar. “A prefeitura não vai conseguir comportar todos. Mas todos os demitidos são funcionários que sempre trabalharam, alguns por mais de quinze anos e todos eles assíduos. O MPE poderia ter sido flexível e ter dado maior prazo, mas o pedido foi negado. Estou obedecendo uma ordem judicial”, explicou.