A celeuma criada pelo fechamento dos portões do Pronto-Socorro da Santa Casa ganhou mais um capítulo. Agora o Ministério Público Estadual também rebateu as críticas da prefeitura sobre a suspensão de parte dos atendimentos.
Em nota oficial, a 32ª Promotoria de Justiça da Saúde Pública de Campo Grande disse que, desde a ciência do fechamento dos portões do Pronto-Socorro da Santa Casa de Campo Grande, foi instaurado procedimento para apuração dos fatos, com notificação do Secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares, e do Secretário Municipal de Saúde, Marcelo Vilela, para que adotassem as medidas necessárias para que os pacientes do SUS não ficassem desassistidos em razão da redução do atendimento.
O MPE informou ainda que já foi convocada uma reunião, que contou tanto com a presença do Presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento, quanto do Secretário Municipal de Saúde de Campo Grande “tendo as partes informado que o fechamento do Pronto-Socorro para atendimentos de baixa complexidade foi previamente acordado em reunião realizada em 22 de maio de 2017, sendo que desde esta data o Pronto-Socorro da Santa Casa passou a receber unicamente pacientes de média e alta complexidades regulados pela Central de Regulação de Vagas”.
De acordo com o MPE, a medida foi adotada com objetivo de prestar um atendimento digno e de qualidade aos usuários do SUS, e que os pacientes de urgência e emergência continuam sendo recebidos no Pronto-Socorro da Santa Casa, na "medida da capacidade instalada".