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Agonia

17/02/2017 11:10

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Mulher fica com feto morto durante seis semanas e família reclama de atendimento na Maternidade

Segundo o marido dela, médicos indicaram procedimentos diferentes e atendimento foi desumano

O sonho de ter um bebê acabou frustrado, como acontece com muitos casais, porém para Alex Gonino e Amanda Tatieli Oliveira de 23 anos, a situação ficou ainda pior quando receberam um atendimento, que o pai considerou no mínimo desumano na Maternidade Cândido Mariano, na Capital. 

Alex relatou o sofrimento da esposa e o desespero do casal para conseguir atendimento após saberem que o filho que ela esperava já estava morto em seu ventre. 
"Estou indignado com o péssimo atendimento e o jeito de fazer da gente de palhaço.

Descobrimos desde ontem que perdemos nosso filho e ela teve um aborto retido há mais de 6 semanas e até agora o corpo dela não teve reação nenhuma”, contou ele no Facebook em um desabafo. Amanda estava grávida de 14 semanas. 

Segundo ele, o martírio começou na quarta-feira (15) quando foram até a Maternidade Cândido Mariano e o atendimento teria causado mais dor ainda para a mulher. “Fomos e ficamos a tarde inteira aguardando um atendimento, e quando chegou nossa vez, medico Silvio, disse que não adiantaria internar ali mesmo, por conta do horário, mando ela retornar hoje (15) pela manhã em jejum absoluto que tomaria o remédio para expulsar e após faria a curetagem”, continuou. 

“Pois bem, passamos a manhã inteira lá, desde as 07:30 até agora as 10:00 para ser atendido por outro médico [nome Issan] para ele simplesmente, olhar pra minha esposa e dizer que o Silvio errou que não deveria ter falado isso, pois o corpo dela que tem que expulsar sozinho e dispensou. Não bastasse a dor que estamos sentindo de ter perdido nosso filho, somos feito de idiotas com essa atitude, o que estão esperando ela ter alguma complicação, morrer? O quê? Será que realmente quase 2 meses morto o feto dentro dela, e não expulsou, vai expulsar agora?”, questionou. 

Mulher só conseguiu atendimento após procurar a Santa Casa

Desesperado, Alex não entendeu porque os procedimentos foram tão confusos e diante da falta de atendimento na Maternidade Cândido Mariano, ele foi até a Santa Casa onde pediu informações sobre como proceder. Logo em seguida levou a esposa até o hospital, onde ela recebeu o atendimento, conforme explicado pela assessoria. 

A reportagem entrou em contato com a Maternidade Cândido Mariano, porém o local não possui assessoria de imprensa e foi enviado um e-mail com o ocorrido para Renato Cubel, apontado como diretor administrativo, porém até o fechamento desta matéria a solicitação não havia sido respondida. 

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