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Cidades

13/08/2017 08:37

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Na penitenciária federal da Capital, presos por terrorismo reclamam por não ter religião respeitada

Revista nacional mostrou cotidiano dos acusados de tramar ataque terrorista na Olímpiada

Seis refeições diárias de acordo com a religião islâmica, reclamações sobre ter que fazer a barba e o bigode e não poder fazer as orações diárias, além de denúncias de supostas agressões físicas e psicológicas. Essa é a rotina de dois presos na operação hashtag mostrada pela revista Veja, que publicou neste domingo uma reportagem no presídio de segurança máxima da Capital.

Atualmente os primeiros terroristas brasileiros condenados pela justiça, estão no presídio de RDD (regime disciplina diferenciado). Eles foram considerados culpados por tramarem um atentado terroristas durante a Olimpíada no Rio de Janeiro em 2016.

Leonid El Kadre de Melo, Alisson Luan de Oliveira, Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, Israel Pedra Mesquita, Levi Ribeiro Fernandes de Jesus, Hortêncio Yoshitake e Luís Gustavo de Oliveira foram condenados pelo crime. Quatro deles estão em Campo Grande e reclamam do ambiente.

“Em Guantánamo, esse direito é respeitado, e no Brasil esse país livre não”, diz um preso sobre o fato de ser obrigado a fazer barba.

A denúncia da interrupção das orações é feita pelo advogado dos presos Rodrigo Duarte que diz que “ligam a religião ao terrorismo, tanto que eles já foram impedidos de orar na própria cela, onde só fica um. Vai um agente na porta e bate lá”, conta Rodrigo.

O diretor do estabelecimento Rodrigo Morel diz que na verdade os presos se utilizam da crença para “tentar subverter as normas internas”, garante negando as acusações de tortura.

O presídio já recebeu traficantes de alta periculosidade como Marcos Camacho, o Marcola, Fernandinho Beira Mar, Marcinho VP, Juan Carlos Abadia. 

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