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Cidades

21/10/2018 07:00

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Assaltos triplicam e motoristas de aplicativos pedem botão do pânico para trabalhar na Capital

Duas quadrilhas foram desarticuladas só nesse mês; polícia dá dicas de segurança

Motoristas de aplicativos estão com medo de circular em Campo Grande devido a insegurança. Nos últimos meses, esses trabalhadores foram alvos de diversos roubos durante corridas no município.

Na primeira quinzena do mês, duas quadrilhas foram presas. A primeira no bairro Pioneiro, onde foram presos dois rapazes e um adolescente.

O segundo caso aconteceu no dia 11 de outubro, no Bairro Aero Racho, com destino às imediações do Jardim Centenário. A delegada titular da Defurv, Aline Sinnotti, informou que existe uma investigação aberta desde fevereiro, quando a primeira quadrilha relacionada a roubos a motorista de aplicativo foi presa.

Segundo a delegada, não existe ligação entre as quadrilhas e a orientação é que os motoristas de aplicativos tomem todas as precauções antes de aceitar qualquer corrida.

“A criminalidade existe, por isso é preciso evitar fatores que contribuem como pontos isolados, sem iluminação, e também a falta de informações do passageiro”, ressalta a delegada.

Paulo Pinheiro é presidente da Associação dos Parceiros em Aplicativos de Transportes de Passageiros e Motoristas Autônomos (Applic) de Mato Grosso do Sul, e acredita que a polícia precisa fazer uma maior cobertura da segurança.

“Precisamos de uma maior cobertura por parte da polícia metropolitana de Campo Grande e da polícia militar do MS. Só neste mês tivemos 14 assaltos, nos meses anteriores a média é de 4 por mês”, diz. 

Isso significa que os assaltos triplicaram. Mas, enquanto isso, eles vão tentando se proteger. Os condutores fazem o uso de um aplicativo, que na visão deles é apenas 30% seguro, onde compartilham seus trajetos, iniciativa que tenta diminuir e até mesmo inibir esse tipo de crime.

“Não é um sistema que inibe os bandidos 100%, por isso exigimos esse botão de pânico conectado entre os nossos motoristas uma central de monitoramento e órgão públicos responsáveis pela segurança da nossa cidade e do nosso estado do Mato Grosso do sul”, finaliza Paulo.

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