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Cidades

20/02/2017 14:26

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Para leitores, prefeitura deveria ‘afrouxar’ cerco contra Uber e acabar com máfia do táxi

Desde que chegou a Campo Grande, serviço de caronas pagas é incômodo de taxistas e alvo de polêmicas

A enquete desta semana do TopMídiaNews tratou de tema que há meses está nas conversas do campo-grandense e teve grande diferença de votos entre as opções de resposta. Questionados se o serviço de caronas pagas do aplicativo Uber, que tem como principal atrativo ser mais barato que o táxi, deveria ser algo preocupante para a prefeitura da Capital, 90% dos leitores escolheram a alternativa ‘não, o prefeito deveria primeiro acabar com a máfia dos taxistas’.

O resultado diz respeito a uma situação que é denunciada pela Associação dos Taxistas Autônomos e Auxiliares de Campo Grande. A 31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social investiga irregularidades nas concessões e renovações de permissão nos serviços de táxi em 2015.

Segundo os associados, os documentos teriam sido emitidos sem o recolhimento da contribuição previdenciária devida, em descumprimento à Lei Municipal n. 4.715/08, o que não foi exigido pela concedente Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). O período a ser analisado compreende a gestão do ex-prefeito Alcides Bernal (PP), que pode ser responsabilizado por improbidade administrativa.

Na nova administração, Marquinhos Trad (PSD) ainda não se pronunciou sobre a possibilidade de aumentar as concessões para exploração do serviço de táxi em Campo Grande, mas prometeu regulamentar o serviço da Uber. O anúncio, no entanto, desagrada motoristas que se organizaram através de uma associação para preservar seus direitos.

Na outra opção da enquete, que ficou com 10% dos votos, leitores avaliam que ‘sim, tem que regulamentar e cobrar impostos’. No início de fevereiro, a prefeitura se comprometeu em regulamentar o serviço do aplicativo Uber, como já acontece em algumas capitais do país.

Segundo a Aplic-MS (Associação de Transportes de Passageiros de Aplicativos de Carona Remunerada e de Motoristas Autonômos de Mato Grosso do Sul), a prefeitura ainda não chamou a população para conversar sobre o assunto. A estimativa da categoria é da existência de 1,5 mil motoristas atendendo pelo aplicativo de caronas pagas na Capital.

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