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Cidades

27/02/2017 16:29

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Passeata até o TJ reforça pedido por punição a envolvidos no caso do adolescente Wesner

Protesto que cobra justiça pela morte, causada após infeliz atitude em lava-jato, acontece na próxima sexta-feira (3), em Campo Grande

Dezessete dias após a morte de Wesner da Silva, adolescente de 17 anos que morreu após ser violentado em um lava-jato da Capital, a população se organiza em passeata até o Parque dos Poderes para chamar atenção de magistrados, pedindo punição aos dois rapazes envolvidos no caso. Até então, ambos devem responder em liberdade pelo crime.

O protesto está marcado para acontecer na próxima sexta-feira (3), com concentração a partir das 14h, em frente ao Fórum Heitor de Medeiros, na Rua Barão do Rio Branco, nº 2605. O grupo de familiares, amigos e desconhecidos do jovem deve ter como destino final o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Segundo o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), houve um conflito de competências acerca do caso, já que não se sabia se o crime seria tratado como lesão corporal de natureza grave ou homicídio por dolo eventual.

Se for considerado homicídio por dolo eventual, o caso fica na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Já se houver o entendimento de lesão corporal de natureza grave, a apuração será da 7ª Vara Criminal Residual de Campo Grande, juízo este que recebeu primeiramente o caso, já que o Ministério Público Estadual entendeu, em um primeiro momento, que se tratava de crime de lesão corporal.

O caso

Wesner morreu no último dia 14, após ficar 11 dias internado na Santa Casa. O patrão dele, Thiago Giovanni Demarco Sena, 26 anos, e o colega de trabalho Willian Larrea, 30 anos, colocaram uma mangueira em direção ao ânus do rapaz, o que acabou causando lesões graves na vítima. Ele teve parte do intestino grosso retirado, apresentou breve melhora, mas não resistiu aos procedimentos e faleceu.

As informações sobre o crime ainda são um pouco confusas, sendo que os autores tratam como uma ‘brincadeira’ que deu errado. O que difere, e muito da versão da vítima. Segundo familiares, ele contou que pediu para os autores pararem por diversas vezes, mas a violência só acabou quando ele chegou ao extremo, começando a defecar e vomitar.

Quatro dias após seu falecimento, houve protesto no Centro da cidade. Marcada por muita emoção e revolta, a manifestação reuniu cerca de 35 pessoas na Praça Ary Coelho, na manhã deste sábado, em Campo Grande.

 

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