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Cidades

14/10/2017 13:02

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Rodovias federais de Mato Grosso do Sul estão entre as piores do país

Estado perde apenas para São Paulo e Acre

As rodovias federais em Mato Grosso do Sul estão entre as piores do país, perdendo apenas para São Paulo e Acre. O resultado é do ICM (Indicador de Qualidade das Rodovias Federais), criado pelo Governo Federal para monitorar a situação de conservação das rodovias sob sua administração.

Segundo a Agência Brasil, os estados com as rodovias federais em melhores condições são Amapá (98% em bom estado), Bahia (82%), Roraima (82%), Distrito Federal (85%) e Piauí (83%). Em pior situação estão Acre (32%), São Paulo (43%), Mato Grosso do Sul (53%), Sergipe (56%) e Ceará (56%).

A pesquisa, realizada pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) analisou o quadro geral das rodovias no primeiro semestre de 2017. O levantamento foi elaborado por uma equipe de 80 engenheiros, divididos em 35 equipes. Foram analisados os 52 mil quilômetros que compõem a malha viária federal.

Análise do Dnit por estado - Foto: Reprodução/Dnit

A diferença entre estados não significa desempenho dos governos estaduais, uma vez que a responsabilidade pela conservação é do governo federal. Não foram incluídas no estudo as estradas estaduais e as rodovias federais concedidas a outros entes públicos ou privados para exploração, como a BR-163, sob responsabilidade da CCR MSVia.

Conforme a Agência Brasil, os pesquisadores verificaram as condições do pavimento, identificando falhas como buracos, trincamentos, remendos, sinalização e roçada (altura da vegetação). As vias consideradas “boas” precisam apenas de manutenção rotineira. As “regulares” demandam conservação leve, enquanto as “ruins” e "péssimas" necessitam de ajustes pesados.

Manutenção

A manutenção de rodovias federais, quando não estão sob concessão, é feita por meio de empresas contratadas pelo governo federal. De acordo com o Dnit, atualmente são 281 contratos de conservação (reparos mais pontuais, como tapar buracos), 113 de restauração e manutenção (restauração inicial maior com manutenção posterior) e nove de restauração (manutenção mais pesada).

Dos 52 mil quilômetros de rodovias federais analisados, 4,8 mil não estão cobertos por contratos de manutenção. Ao todo, segundo o relatório, 67% da malha estão em boas condições. Do restante, 20% está em situação regular, 7% em situação ruim e 5% em estado péssimo. 

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