Pressão política. Cerca de 1,5 mil servidores do administrativo da Educação estão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira (20), para pressionar o Governo do Estado para que incorpore os R$ 200 de abono no salário dos administrativos e, depois, conceda o reajuste de 2,94% concedido aos servidores públicos. A intenção é que o salário da categoria não fique abaixo de um salário mínimo.

Segundo o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, o objetivo foi pressionar para que os deputados possam interceder junto ao governo sobre essa demanda. "Essa medida é para que os servidores administrativos não recebam abaixo de um salário mínimo. Hoje eles são o que recebem menos valor na Educação. Além disso, há uma defasagem de 1,2 mil servidores e pedimos a realização de novos concursos".

O deputado Rinaldo Modesto, do PSDB, disse que foi marcada uma agenda para a próxima segunda-feira (25), para que o assunto fosse tratado. "Será formada uma comissão de deputados para intermediar este caso. Daremos a mesma atenção entre a Fetems e a ALMS sobre esse diálogo e para facilitar a pauta".

Jaime ainda afirmou que a categoria não descarta a possibilidade de acampar no Parque dos Poderes, caso a categoria não seja atendida.

Piso

Hoje deve entrar em pauta o projeto sobre o pagamento do piso salarial dos professores. O pagamento será feito em duas vezes, sendo a primeira parcela nos salários de setembro e a outra será paga em dezembro. O reajuste deveria ser pago em janeiro deste ano.

O protesto ainda coincide com a ida do governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, que estava marcada para as 11h30, na sede da Casa de Leis estadual. Na pauta, Reinaldo deve discutir com os deputados sobre as emendas parlamentares.