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Cidades

há 6 anos

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Tio e sobrinhos pegam 56 anos de prisão por apedrejar andarilho até a morte

Eles foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou defesa da vítima

Tio e dois sobrinhos foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas que somam 56 anos de prisão, por assassinar a pedradas Rosinaldo Sérgio de Campos, 33 anos. O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (18), em Campo Grande. O crime ocorreu em junho de 2017, no bairro Santa Luzia, na Capital.

Os jurados decidiram pela condenação dos réus pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

O juiz que presidiu o júri, Aluízio Pereira dos Santos, fixou a pena em 18 anos e 6 meses de reclusão para Aldo da Silva Paim,  e 19 anos para Thierry Fernando Paim de Castro e 18 anos e seis meses para Maikon Willian Paim.

A defesa dos acusados disse que eles agiram em legítima defesa e  pediu pela exclusão das qualificadoras e pelo reconhecimento da atenuante da confissão.

Para o magistrado, o recurso que dificultou a defesa da vítima ficou devidamente comprovado, dado que os três acusados, em maior número, tiveram facilitada a sua ação, visto que dominaram a vítima e mesmo com ela caída e desfalecida, continuaram a aplicar golpes e pedradas os quais faziam seus membros reagirem involuntariamente em razão do sistema nervoso, conforme apresentado na prova em vídeo.

O crime

Segundo apurado ao longo do processo, a vítima, Rosinaldo Sérgio de Campos, 33 anos, conhecida como 'madruga' era usuária de drogas e perambulava pelas ruas do bairro Santa Luzia, na Capital. Na madrugada do dia 11, depois da tentativa de roubar Aldo, ele, juntamente de seu sobrinho, começaram a espancar o jovem.

Aproveitando a situação, o segundo primo  juntou-se aos demais e passou a agredir a vítima, uma vez que o usuário de drogas havia se recusava a pagar R$ 600 pela compra de uma réplica de arma de fogo.

Em dado momento, diz o processo, os réus pegaram uma pedra e começaram acertar a cabeça da vítima, ao ponto da rocha se partir. Cada um, então, armou-se com um pedaço e continuaram a agredir o usuário mesmo após a morte, desfigurando seu rosto. Toda a agressão foi filmada pela câmera de vigilância de um comércio próximo ao local.

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