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Cidades

TJ e Amansul saem em defesa de desembargadora que deu cheque a PM preso na Máfia do Cigarro

Órgão e entidade destacam que magistrada deve ter amplo direito de defesa garantido

21 junho 2018 - 18h14Por Thiago de Souza

Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) e a Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul (Amansul) saíram em defesa da desembargadora e presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Tânia Garcia Freitas Borges. O nome da magistrada apareceu nas investigações da Máfia do Cigarro, onde teria dado um cheque de R$ 165 mil a um coronel investigado.

Conforme nota enviada à imprensa, o Tribunal e a associação destacam que, antes de qualquer julgamento, deve ser garantido o amplo direito de defesa a presidente do TRE.

Ainda de acordo com o texto, assim que a imprensa noticiou que Tânia cedeu valores altos para o tenente-coroenal, Admilson Cristaldo Barbosa, que seria um dos pivôs da atividade criminosa, o TJ procurou a magistrada, que explicou, prontamente, ''os motivos que levaram a emissão do cheque apreendido, informando tratar de promessa de compra e venda de veículo''.

A magistrada Tânia teria prometido entregar toda a documentação referente a transação de compra de um veículo Cherokee do militar para o órgão investigador.  

Por fim, TJ e Amansul informaram que confiam na lisura e na retidão da conduta da desembargadora, magistrada ''que sempre se dedicou ao bom funcionamento do Poder Judiciário''.