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quinta, 28 de março de 2024 Campo Grande/MS
COLUNA

Top Pipoca com Pedroka

Pedro Martinez

A Bela E A Fera: nunca sái de moda...

O nostálgico vive

23 agosto 2017 - 16h05

Hello guys,

Dicazinha atrasada mas conseguimos assistir por aqui.



A nossa queridissima Disney anda querendo fazer várias live-action de filmimhos clássicos que amamos desde pequerruchos. Já rolou Cinderela em 2015 e Mogli - O Menino Lobo em 2016.



Alguns são bem fiéis aos originais, como os citados antes e alguns outros foram revolucionados no quesito persongens (Malévola no caso). E pasmem: ainda virão Mulan, Alladin, Pequena Sereia e Rei Leão.



Enfim, após muita divulgação e espera finalmente saiu A Bela E A Fera. Que inclusive, pra quem não se lembra, foi a primeirinha animação a ser indicada pro Oscar na história.



Bom, o resumo do enredo meio que a gente já sabe de trás pra frente; frente pra trás: a Fera é um príncipe amaldicionado por uma feiticeira e a Bela uma jovem francesa de um vilarejo que troca de lugar com seu pai, trancafiado pela Fera, "monstro" que vive num castelo também amaldiçoado, onde alguns objetos específicos são mágicos e fazem de tudo pra "enamorar" o casal fazendo assim com que o feitiço seja quebrado.



Mas se a história é a mesminha, o que tem de novo?



Ahá! Aí é que começa os bons aspectos do novo longa.



Algumas pontas soltas na história foram explicadas, acrescentando assim material inédito na coisa. Sem dar muito spoiler, entendemos nesse filme mais da transformação do príncipe na Fera, o porquê dos empregados terem sido amaldiçoados também e o passado dos personagem título.



Porém, pra facilitar a identificação junto ao público que lembra e ama a versão original, alguns momentos reprisam diálogos e cenas á exatidão. É como se A Bela E A Fera já entrasse em cena como algo super encantado aos nossos olhos.



Nas novidades empregadas temos 4 novas canções, uma conexão mais fortelecida entre Bela e o pai Maurice, e a crueldade inicial da Fera suavizada.



Mas o melhor não pára por aí: Bela é bem mais emponderada que antes. Ela também é inventora e super engenhosa; lê bastante. E mais: ela sabe que está "encarcerada" e os objetos mágicos não a tratam como ingênuasinha. A feiticeira que lançou a maldição também tem mais presença e relevância na história.



Outro detalhe legal é que a Disney finalmente acompanha o mundo moderno e apresenta personagens negros (quando o feitiço se desfaz) e mostra mais, mesmo que suavemente, sobre a homossexualidade de LeFou.



E o elenco abrilhantou tudo ainda mais. Emma Watson como Bela foi uma escolha certeira: combinando perfeitamente com a personagem no quesito tipo físico e, simbolismo, já que a atriz traz consigo dedicação a frente de causas feministas. Luke Evans como Gaston acertou na mistura de egocentrismo e canastrice do vilão e Josh Gad como LeFou foi "delicioso" e bem corajoso no subtexto escondido do seu desejo reprimido por Gaston.



Bela E A Fera é totalmente luxo, e faz nossos olhos saltarem de tanto requinte que há na direção de arte e figurinos. No roteiro houve imensa dose de criatividade, já que nos entregaram cenas inéditas muito bem adequadas a narrativa clássica sem apresentar perdas ou desnível.



Tudo de melhor do clássico vai estar lá, inclusive o belo/icônico baile e o vestido amarelo. E as novidades fazem toda a diferença deixando tudo mais envolvente para o espectador.



E sei lá, não tô exagerando se disser que alguns prêmios do Oscar podem ser dados ao remake live-action tranquilamente.



5 pipocas!