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COLUNA

Decifrando

Marco Santos

A segurança pública é problema seu, cidadão!

22 agosto 2018 - 14h35

A segurança pública é problema seu, cidadão!

Essa assertiva é óbvia, mas não parece ser entendida por todos.

Está na Constituição Federal , Art 144, na expressão "responsabilidade de todos" e na participação política de cada um ao  eleger e cobrar dos eleitos, políticas públicas efetivas no sentido de garantir mais esse direito humano e  constitucional.

A oportunidade de exercer a responsabilidade e a participação está na decisão a ser tomada nas eleições de outubro próximo.

Essa, inclusive, deve ser uma das principais preocupações materializadas nas propostas de governo dos eleitos.

Depois não adianta reclamar que ela não existe, que a polícia mata, que Exército não sabe fazer segurança pública e outras perfidias mais.

A atividade de Segurança Pública não deve ser parte de negociações de  partidarismos políticos que acabem conduzindo os incompetentes de sempre aos cargos executivos nas Secretarias de Segurança e chefias e comandos de  Polícias.

É fácil verificar que alguns nem conseguem identificar os propósitos da Segurança Pública.

Esta deve ser integrada pelas estruturas adequadas aos tempos e perfis socio - econômicos dos estados , regiões e municípios.

As múltiplas atividades que compõem o espectro de ações , métodos e processos necessários e pertinentes não pode ser esquecidas, bem como bem identificadas as múltiplas variedades de delitos , cujo único fator limitante é a criatividade dos autores.

Mas, existem produtos a serem entregues a sociedade como prova da efetividade da política, das polícias e da Justiça, também um importante elemento nesse contexto.

E, em relação a conjuntura presente, bem materializada no caso Rio de Janeiro e também em algumas outras unidades da federação, se o concurso das Forças Armada se faz necessário, é porque o sistemas político, jurídico, social e mesmo policial falharam.

Realmente, Forças Armadas não são para isso e é lamentável que jovens brasileiros - esses os verdadeiros heróis nacionais, não os milionários que vez por outra envergam a camisa amarela da corrupta  CBF -  percam a vida na defesa da sociedade, que até mal os paga.

A morte de três deles no dia 20 de agosto pp, mal foi noticiada pela grande mídia.

No entanto, fiquem eles certos, estejam onde estiverem, junto ao Deus dos Exércitos, que a Força e os companheiros não os esquecerão e vão cobrar o preço justo pela morte deles a aqueles que ousaram neles atirar.

A morte caminha com  o Guerreiro e é importante fazer com que ela fique ao lado do justo.

A sociedade, além de valorizar aqueles que se batem e morrem por ela, tem que fazer sua parte.

Precisa ser menos tolerante com as práticas criminosas, por mais insignificantes que sejam, desde o "simples" usuário de maconha, a corrupção, até o discurso fácil da legalização do uso de drogas, pois nesse percurso passa o tão decantado crime organizado.

É preciso que cada um de nós deixe de ser um inocente útil a serviço do crime.

Brasil acima de tudo!

Deus acima de todos!

* Marco Santos, Cel EB, professor e empresário